Terapia cognitivo comportamental na depressão
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Publication Date: | 2020 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.6/10781 |
Summary: | Contextualização: Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, uma doença incapacitante que ocasiona grandes custos socioeconómicos e emocionais, cuja incidência tem vindo a aumentar de forma galopante. Apesar da sua etiopatogenia não estar completamente esclarecida, existem alguns modelos que propõem explicações para a mesma, no sentido de auxiliar perspetivas terapêuticas. O modelo cognitivo pressupõe que esquemas mal adaptativos existentes desde a infância, quando ativados, levam a um processamento distorcido e a pensamentos negativos que, por sua vez, geram sintomatologia depressiva. A terapia cognitivo-comportamental, baseada neste modelo, tem como objetivo corrigir as crenças distorcidas e, assim, tratar o paciente com depressão. Vários estudos têm demonstrado o importante papel desta terapia nas taxas de recaída e remissão, sugerindo que se trata de uma alternativa terapêutica eficaz para o tratamento da depressão. Objetivo: Rever a relação entre a terapia cognitivo comportamental e a depressão e analisar os efeitos na perturbação depressiva da introdução das novas tecnologias nesta terapia. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A utilização das novas tecnologias na terapia cognitivo comportamental mostrou-se eficaz na redução e consequente remissão da sintomatologia depressiva, assim como na prevenção de recaídas. Conclusões: As evidências sugerem que a terapia cognitivo-comportamental conjugada a programas eletrónicos e aplicações móveis tem um impacto benéfico na depressão. Assim sendo, esta nova forma de terapia deverá ser considerada como uma estratégia a ponderar no tratamento da depressão. |
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Terapia cognitivo comportamental na depressãoDistimiaEtiologiaNovas TecnologiasPerturbação Depressiva MajorTerapia Cognitivo ComportamentalContextualização: Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, uma doença incapacitante que ocasiona grandes custos socioeconómicos e emocionais, cuja incidência tem vindo a aumentar de forma galopante. Apesar da sua etiopatogenia não estar completamente esclarecida, existem alguns modelos que propõem explicações para a mesma, no sentido de auxiliar perspetivas terapêuticas. O modelo cognitivo pressupõe que esquemas mal adaptativos existentes desde a infância, quando ativados, levam a um processamento distorcido e a pensamentos negativos que, por sua vez, geram sintomatologia depressiva. A terapia cognitivo-comportamental, baseada neste modelo, tem como objetivo corrigir as crenças distorcidas e, assim, tratar o paciente com depressão. Vários estudos têm demonstrado o importante papel desta terapia nas taxas de recaída e remissão, sugerindo que se trata de uma alternativa terapêutica eficaz para o tratamento da depressão. Objetivo: Rever a relação entre a terapia cognitivo comportamental e a depressão e analisar os efeitos na perturbação depressiva da introdução das novas tecnologias nesta terapia. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A utilização das novas tecnologias na terapia cognitivo comportamental mostrou-se eficaz na redução e consequente remissão da sintomatologia depressiva, assim como na prevenção de recaídas. Conclusões: As evidências sugerem que a terapia cognitivo-comportamental conjugada a programas eletrónicos e aplicações móveis tem um impacto benéfico na depressão. Assim sendo, esta nova forma de terapia deverá ser considerada como uma estratégia a ponderar no tratamento da depressão.Background: About 300 million people worldwide suffer from depression, a disabling disease that causes huge social, economic and emotional costs, whose incidence has been increasing in a rampant way. In order to help therapeutic perspectives, there are some models that propose some explanations to that, despite its etiopathogenesis is not completely understood. The cognitive model assumes that maladaptive schemes that exist since childhood, when activated, lead to distorted processing and negative thoughts that generate depressive symptoms. So based on this model, cognitive behavioral therapy aims to correct distorted beliefs and thus treat patients with depression. Several studies have been shown the important role of this therapy in the rates of relapse and remission, suggesting that it is an effective therapeutic alternative for the treatment of depression. Objective: To review the relationship between cognitive behavioral therapy and depression and to analyze the effects on depressive disorder of the introduction of new technologies in this therapy. Metodology: To prepare this review, articles indexed in the PubMed database were analyzed, as well as books and studies published in scientific journals. Results: The use of new technologies in cognitive behavioral therapy proved to be effective in reducing and consequent remission of depressive symptoms, as well as in preventing relapses. Conclusions: Evidence suggests that cognitive behavioral therapy combined with electronic programs and mobile applications has a beneficial impact on depression. Therefore, this new form of therapy shall be considered as a strategy to be considered in the treatment of depression.Cerejeira, Joaquim Manuel SoaresFontes, Maria Silvina SalvadouBibliorumParente, Rui Miguel Correia2020-12-17T16:45:34Z2020-07-172020-05-212020-07-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10781urn:tid:202549119porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-11T16:23:37Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10781Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T01:33:54.614582Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Contextualização: Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, uma doença incapacitante que ocasiona grandes custos socioeconómicos e emocionais, cuja incidência tem vindo a aumentar de forma galopante. Apesar da sua etiopatogenia não estar completamente esclarecida, existem alguns modelos que propõem explicações para a mesma, no sentido de auxiliar perspetivas terapêuticas. O modelo cognitivo pressupõe que esquemas mal adaptativos existentes desde a infância, quando ativados, levam a um processamento distorcido e a pensamentos negativos que, por sua vez, geram sintomatologia depressiva. A terapia cognitivo-comportamental, baseada neste modelo, tem como objetivo corrigir as crenças distorcidas e, assim, tratar o paciente com depressão. Vários estudos têm demonstrado o importante papel desta terapia nas taxas de recaída e remissão, sugerindo que se trata de uma alternativa terapêutica eficaz para o tratamento da depressão. Objetivo: Rever a relação entre a terapia cognitivo comportamental e a depressão e analisar os efeitos na perturbação depressiva da introdução das novas tecnologias nesta terapia. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A utilização das novas tecnologias na terapia cognitivo comportamental mostrou-se eficaz na redução e consequente remissão da sintomatologia depressiva, assim como na prevenção de recaídas. Conclusões: As evidências sugerem que a terapia cognitivo-comportamental conjugada a programas eletrónicos e aplicações móveis tem um impacto benéfico na depressão. Assim sendo, esta nova forma de terapia deverá ser considerada como uma estratégia a ponderar no tratamento da depressão. |
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