Os factores psicológicos de motivação e da autoeficácia para ultrapassar barreiras na prática do exercício físico

• Main Author: Lencastre, António Duff Zea Coutinho De
• Publication Date: 2010
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/4938
• topic: Motivação; Exercício físico; Auto-eficácia; Teoria da auto-determinação; Motivation; Physical exercise; Self efficacy; Barriers efficacy; Self determination theory

A prática de actividade física beneficia o sujeito praticante na sua saúde física e psíquica. No entanto em todo o mundo morrem, por ano, dois milhões de pessoas e a principal causa dessas mortes são as doenças que advém da sua inactividade física. (Rocha, 2010) O exercício físico, a sua prática regular, torna-se assim uma das principais acções de promoção de saúde na população, e para isso é necessário compreender de que forma a motivação e a auto-eficácia para ultrapassar barreiras influenciam a prática de exercício físico e a sua manutenção ao longo do tempo. A presente investigação tem como objectivo adaptar, para a população Portuguesa, o instrumento que mede a motivação para a prática de exercício físico e, numa segunda linha, avaliar que diferenças existem entre três grupos de exercício distintos relativamente à motivação para a prática de exercício físico e a auto-eficácia para ultrapassar barreiras na prática de exercício físico. A partir de uma amostra de 228 participantes, que responderam a um inquérito online, dividiu-se a mesma em três grupos distintos com base nas suas respostas demográficas: praticantes regulares, praticantes irregulares e não praticantes (segundo as delineações do CDC e da ASCM). Aplicaram-se os testes de motivação para o exercício físico e da auto-eficácia para ultrapassar barreiras. A escala da motivação apresentou uma consistência satisfatória (α= 0.650) pelo que se pode considerar adaptada para a população portuguesa. Nos grupos distintos de exercício físico, não se registaram diferenças significativas para a motivação para o exercício físico, e na auto-eficácia para ultrapassar barreiras verificaram-se diferenças significativas entre os praticantes regulares e os outros dois grupos de praticantes.