AVC: Os saberes dos idosos

Bibliographic Details
Main Author: Bule, Maria José
Publication Date: 2014
Other Authors: Sim-Sim, Margarida, Fernandes, Manuel Agostinho, Reis, Maria Gorete, Pires, Elsa
Format: Conference object
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10174/13413
Summary: Introdução Considerando o impacto das doenças cerebrovasculares na região, o envelhecimento populacional e as recomendações sobre prevenção e tratamento imediato, estudou-se o conhecimento da população sobre AVC. Objetivos -Caracterizar o conhecimento dos idosos sobre AVC; -Caracterizar a atuação autopercebida perante uma vítima de AVC. Material e métodos Estudo transversal, quantitativo, integrado no Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias da Saúde, aprovado pela Comissão de Ética para a Investigação nas Áreas da Saúde Humana e Bem-estar da Universidade de Évora. Participaram 35 idosos que se encontravam em três centros de convívio de Évora. Instrumentos para recolha dos dados: Mini-Mental State (MMS) 1, e questionário: caracterização sociodemográfica; Doenças e hábitos; Fontes de informação; Sinais e sintomas de AVC incluindo escala de autor autorizada 2; Cincinnati PreHospital Stroke Scale - CPSS 3 e o algoritmo de atuação da Sociedade Portuguesa do AVC 4. Análise estatística dos dados através do programa IBM SPSS 20,0. Resultados e conclusões Participaram 25 são homens e 10 mulheres com idade média de 72.11 anos (DP=6.868). Maioritariamente reconhecem-se hipertensos (N=21; 60%) e com hipercolesterolémia (N=14; 40%). O sintoma de AVC mais reconhecido é a dormência (94.3%). Perante uma vítima a maioria não sabia agir para além de telefonar para 112. Existe correlação positiva entre escolaridade e conhecimento de doenças associadas ao AVC e entre o score do MMS e o erro no reconhecimento dos sintomas. Há associação entre o não consumo de tabaco e o conhecimento de doenças causadoras de AVC. Os sujeitos reconhecem os principais fatores de risco 5. A atuação perante a vítima surge como uma área de intervenção no sentido da educação e treino junto da população estudada. A prevalência dos fatores de risco modificáveis deve ser considerada6. Referências bibliográficas 1. Morgado J, Rocha CS, Maruta C, Guerreiro M, Martins IP. Novos valores normativos do Mini-Mental State Examination. Sinapse 2009 9-16. 2. Coelho R, Freitas W, Campos G, Teixeira R. Stroke awareness among cardiovascular disease patients. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2008;66:209-12. 3. The Internet Stroke Center. Cincinnati Pre Hospital Scale. Stroke Center Org.; s.d. 4. SPAVC Sociedade Portuguesa do AVC. Prevenir a primeira vez 2013 [cited 2014 07 novembro]. Available from: URL: http://spavc2013.lvengine.net/Imgs/pages/Prevenir%20a%20primeira%20vez.pdf. 5. Goldstein LB, Bushnell CD, Adams RJ, Appel LJ, Braun LT, Chaturvedi S et al. Guidelines for the primary prevention of stroke: a guideline for healthcare professionals from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke 2011;42(2):517-84. 6. Zeng Y, He G-P, Yi G-H, Huang Y-J, Zhang Q-H, He L-L. Knowledge of stroke warning signs and risk factors among patients with previous stroke or TIA in China. Journal of Clinical Nursing 2012;21(19/20):2886-95.
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