Avaliação nutricional em doentes com doença inflamatória do intestino com e sem colangite esclerosante primária

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Main Author: Krieger, Ana Paula
Publication Date: 2015
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.21/13408
Summary: Introdução: Doentes com DII-CEP têm maior risco de desenvolver CCR do que os doentes com DII, mas sem CEP. As razões para esse risco aumentado não são claras, mas poderão estar relacionadas com o estado nutricional. Objetivos: Analisar se os doentes portadores de DII com e sem CEP têm dietas e/ou estados nutricionais ou composições corporais diferentes e se há fatores nutricionais que possam contribuir para o risco aumentado do CCR entre os doentes portadores de DII-CEP. Material e Métodos: Os pacientes foram submetidos à avaliação nutricional (antropometria, bioimpedância elétrica (BIA), Avaliação Nutricional Subjetiva (ANS) e aplicação do Questionário Semi-Quantitativo de Frequência Alimentar). Para a consecução da análise estatística foi utilizado o software IBM SPSS Statistics versão 22.0 e R. Resultados: Foram avaliados 30 doentes, sendo 15 no Grupo Controlo (DII-apenas) e outros 15 no Grupo Caso (DII-CEP). Os hábitos alimentares dos dois Grupos se mostraram semelhantes, mas observamos que a quantidade de energia e proteína / kg de peso foram significativamente maiores (p=0,019) no Grupo Caso. O Grupo Controlo apresentou maior média de peso (83,2kg±19,4) em comparação com o Grupo Caso (65,3kg±14,0). A média do IMC foi de 30,1kg/m2 (±6,4) no Grupo Controlo e de 23,9kg/m2 (±4,5) no Grupo Caso, prevalecendo a classificação de sobrepeso/obesidade no primeiro e de eutrofia no segundo. Os resultados de composição corporal e ângulo de fase não apresentaram diferenças significativas: Grupo Controlo: massa gorda 30,4% (±9,5), massa magra 69,6% (±9,5), ângulo de fase 6,95º (±1,03); Grupo Caso: massa gorda 27,9% (±10,2), massa magra 72,1% (±10,2), ângulo de fase 6,48º (±2,12). Se verificou maior atividade da doença inflamatória do intestino entre os doentes com CEP (60,0% nestes versus 6,7% nos doentes com DII-apenas). Conclusão: Os resultados obtidos não sustentam a hipótese de que diferenças no estado e ingestão nutricional possam contribuir para o risco aumentado de desenvolver CCR entre os doentes com DII-CEP. O risco aumentado para o CCR entre os pacientes com DII-CEP pode estar associado a uma maior atividade da doença intestinal.
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