Realidade aumentada para treino de unidades navais projetadas para situações de catástrofe
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Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/30269 |
Summary: | Entre 1998 e 2017, os desastres naturais e tecnológicos mataram cerca de 1,3 milhões de pessoas e deixaram mais de 4,4 mil milhões de pessoas feridas, desalojadas, deslocadas ou a necessitar de ajuda. Enquanto a maioria das mortes foram causadas por eventos geofísicos, principalmente terramotos e tsunamis, 91% de todos os desastres foram causados por cheias, tempestades, secas, ondas de calor e outros eventos climatéricos extremos. A legislação e a doutrina, nacional e internacional, atribuem um papel ativo das Forças Armadas em situações de desastre. Em geral, a resposta a uma catástrofe natural ou tecnológica requer a participação e cooperação de diversas entidades, civis e militares, para assegurar os meios necessários à assistência às populações, principalmente nas situações de desastre e de ajuda humanitária, que requerem que a resposta seja rápida e eficaz. No entanto, é frequente existirem desafios para os decisores envolvidos na gestão de desastres, por dificuldade de acesso a informação rigorosa sobre os incidentes. A grande evolução tecnológica atual, tem permitido desenvolvimentos na área dos Sistemas de Informação, o que constituiu uma oportunidade para lançar um projeto para auxiliar, em situações complexas, os gestores de desastres no seu processo de tomada de decisão, o Projeto THEMIS, que se iniciou em 2016. O objetivo do presente trabalho é, no âmbito da Gestão de Desastres, implementar uma aplicação móvel (adiante designada de app) que utiliza a Realidade Aumentada (RA), destinada a ser usada pelas equipas de resposta, em contexto operacional e de treino. A app deve: (i) contribuir para a partilha de informação entre as equipas e o posto de comando; (ii) contribuir para o conhecimento situacional, designadamente através de uma funcionalidade de RA; e (iii) disponibilizar funcionalidades de simulação, que permitam o treino a equipas isoladas. O trabalho descrito nesta dissertação combina e faz evoluir dois trabalhos desenvolvidos anteriormente no âmbito do Projeto THEMIS, designadamente, o do protótipo funcional de aplicação móvel com realidade aumentada e o do protótipo digital usado para estudar a Usabilidade das interfaces de uma aplicação móvel assegurando uma elevada qualidade na interação dos utilizadores com a aplicação. Para a realização desta dissertação foram realizadas duas sessões de testes, uma primeira apenas para aferir as capacidades já existentes no projeto, e a segunda para validar a app proposta nesta dissertação. Para tal, foram usados guiões e questionários próprios, adaptando os dois métodos de avaliação anteriormente utilizados no projeto, o SUS e o UEQ. Os resultados obtidos permitiram validar as hipóteses de investigação que foram colocadas no início dos trabalhos: (i) é vantajosa, para a Gestão de Desastres, a utilização pelas equipas de resposta de uma aplicação móvel que apoie a compilação do panorama situacional e a execução das tarefas de resposta a desastres; (ii) a existência de uma funcionalidade de realidade aumentada na aplicação, é vantajosa para o desempenho das equipas de resposta; e (iii) a existência de uma funcionalidade de simulação na aplicação, é vantajosa para o treino das equipas de resposta. |
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Entre 1998 e 2017, os desastres naturais e tecnológicos mataram cerca de 1,3 milhões de pessoas e deixaram mais de 4,4 mil milhões de pessoas feridas, desalojadas, deslocadas ou a necessitar de ajuda. Enquanto a maioria das mortes foram causadas por eventos geofísicos, principalmente terramotos e tsunamis, 91% de todos os desastres foram causados por cheias, tempestades, secas, ondas de calor e outros eventos climatéricos extremos. A legislação e a doutrina, nacional e internacional, atribuem um papel ativo das Forças Armadas em situações de desastre. Em geral, a resposta a uma catástrofe natural ou tecnológica requer a participação e cooperação de diversas entidades, civis e militares, para assegurar os meios necessários à assistência às populações, principalmente nas situações de desastre e de ajuda humanitária, que requerem que a resposta seja rápida e eficaz. No entanto, é frequente existirem desafios para os decisores envolvidos na gestão de desastres, por dificuldade de acesso a informação rigorosa sobre os incidentes. A grande evolução tecnológica atual, tem permitido desenvolvimentos na área dos Sistemas de Informação, o que constituiu uma oportunidade para lançar um projeto para auxiliar, em situações complexas, os gestores de desastres no seu processo de tomada de decisão, o Projeto THEMIS, que se iniciou em 2016. O objetivo do presente trabalho é, no âmbito da Gestão de Desastres, implementar uma aplicação móvel (adiante designada de app) que utiliza a Realidade Aumentada (RA), destinada a ser usada pelas equipas de resposta, em contexto operacional e de treino. A app deve: (i) contribuir para a partilha de informação entre as equipas e o posto de comando; (ii) contribuir para o conhecimento situacional, designadamente através de uma funcionalidade de RA; e (iii) disponibilizar funcionalidades de simulação, que permitam o treino a equipas isoladas. O trabalho descrito nesta dissertação combina e faz evoluir dois trabalhos desenvolvidos anteriormente no âmbito do Projeto THEMIS, designadamente, o do protótipo funcional de aplicação móvel com realidade aumentada e o do protótipo digital usado para estudar a Usabilidade das interfaces de uma aplicação móvel assegurando uma elevada qualidade na interação dos utilizadores com a aplicação. Para a realização desta dissertação foram realizadas duas sessões de testes, uma primeira apenas para aferir as capacidades já existentes no projeto, e a segunda para validar a app proposta nesta dissertação. Para tal, foram usados guiões e questionários próprios, adaptando os dois métodos de avaliação anteriormente utilizados no projeto, o SUS e o UEQ. Os resultados obtidos permitiram validar as hipóteses de investigação que foram colocadas no início dos trabalhos: (i) é vantajosa, para a Gestão de Desastres, a utilização pelas equipas de resposta de uma aplicação móvel que apoie a compilação do panorama situacional e a execução das tarefas de resposta a desastres; (ii) a existência de uma funcionalidade de realidade aumentada na aplicação, é vantajosa para o desempenho das equipas de resposta; e (iii) a existência de uma funcionalidade de simulação na aplicação, é vantajosa para o treino das equipas de resposta. |
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