Estudo do papel desempenhado pelo heterotetrâmero de anexina A2 em células de cancro da mama hipóxicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/8441 |
Resumo: | A principal característica que define uma célula cancerígena é a sua capacidade de escapar às barreiras impostas pelas células vizinhas invadindo os tecidos circundantes e estabelecendo metástases em locais distantes/ distintos do tumor primário. Após o crescimento inicial do tumor, este passa por uma fase em que ocorre um stress hipóxico o que conduz a alterações no seu metabolismo e a aquisição de características mais invasivas e metastáticas. A plasmina é uma das principais protéases de serina envolvida na fibrinólise, degradação da matriz extracelular, invasão e angiogénese. O heterotetrâmero de anexina A2 (AIIt) é um conhecido recetor de plasminogénio, responsável pela ativação de plasmina na superfície de diversos tipos de células. O papel desempenhado pelo AIIt em células cancerígenas durante a hipóxia ainda não foi investigado. Com este trabalho pretendeu-se contribuir para o esclarecimento do papel desempenhado pelo AIIt na promoção da ativação de plasmina à superfície de células de cancro da mama hipóxicas. Neste estudo foram comparados os níveis totais e extracelulares do AIIt em condições de normóxia versus hipóxia em duas linhas celulares distintas (MCF7 e MDA MB 231). De seguida, foram analisados a transcrição dos genes da anexina A2 e S100A10 por qRT-PCR de forma a esclarecer o tipo de regulação que levou ao aumento de expressão de S100A10 durante a hipóxia. Depois disso, investigou-se a capacidade de ativação da plasmina pelas células de cancro da mama hipóxicas na presença ou ausência de S100A10 (subunidade do AIIt que interage diretamente com o plasminogénio), utilizando as linhas celulares com o knockdown para o S100A10. Os resultados demonstraram que quando expostas a condições de hipóxia ocorre o aumento da transcrição de S100A10 e translocação de AIIt para a superfície celular em ambas as linhas celulares. Os ensaios de ativação da plasmina não mostraram um aumento de produção de plasmina em células do cancro da mama hipóxicas. No entanto, estudos futuros poderão vir a esclarecer os resultados obtidos. |
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Estudo do papel desempenhado pelo heterotetrâmero de anexina A2 em células de cancro da mama hipóxicasHeterotetrâmero de anexina A2Cancro da mamaHipóxiaPlasminaAnexina A2S100A10Annexin A2 heterotetramerBreast cancerHypoxiaPlasminAnnexin A2A principal característica que define uma célula cancerígena é a sua capacidade de escapar às barreiras impostas pelas células vizinhas invadindo os tecidos circundantes e estabelecendo metástases em locais distantes/ distintos do tumor primário. Após o crescimento inicial do tumor, este passa por uma fase em que ocorre um stress hipóxico o que conduz a alterações no seu metabolismo e a aquisição de características mais invasivas e metastáticas. A plasmina é uma das principais protéases de serina envolvida na fibrinólise, degradação da matriz extracelular, invasão e angiogénese. O heterotetrâmero de anexina A2 (AIIt) é um conhecido recetor de plasminogénio, responsável pela ativação de plasmina na superfície de diversos tipos de células. O papel desempenhado pelo AIIt em células cancerígenas durante a hipóxia ainda não foi investigado. Com este trabalho pretendeu-se contribuir para o esclarecimento do papel desempenhado pelo AIIt na promoção da ativação de plasmina à superfície de células de cancro da mama hipóxicas. Neste estudo foram comparados os níveis totais e extracelulares do AIIt em condições de normóxia versus hipóxia em duas linhas celulares distintas (MCF7 e MDA MB 231). De seguida, foram analisados a transcrição dos genes da anexina A2 e S100A10 por qRT-PCR de forma a esclarecer o tipo de regulação que levou ao aumento de expressão de S100A10 durante a hipóxia. Depois disso, investigou-se a capacidade de ativação da plasmina pelas células de cancro da mama hipóxicas na presença ou ausência de S100A10 (subunidade do AIIt que interage diretamente com o plasminogénio), utilizando as linhas celulares com o knockdown para o S100A10. Os resultados demonstraram que quando expostas a condições de hipóxia ocorre o aumento da transcrição de S100A10 e translocação de AIIt para a superfície celular em ambas as linhas celulares. Os ensaios de ativação da plasmina não mostraram um aumento de produção de plasmina em células do cancro da mama hipóxicas. No entanto, estudos futuros poderão vir a esclarecer os resultados obtidos.Madureira, PatríciaSapientiaCastanheira, Maria Rita Dias2016-06-28T15:06:27Z201420142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/8441urn:tid:202136612porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-18T17:23:56Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/8441Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:20:41.886925Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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