Como funcionam as famílias de adolescentes com comportamentos autolesivos e com ideação suicida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/7383 |
Resumo: | Com recurso à literatura, tem sido possível verificar que o funcionamento familiar tem influência nos comportamentos autolesivos (CAL) (Randel, Wang, Herting & Eggert, 2006) e na ideação suicida (IS) (Gouveia-Pereira, Abreu & Martins, 2014). Esta investigação tem como principal objetivo perceber a relação existente entre CAL, a IS e o funcionamento familiar, tendo em conta as perceções dos três elementos do agregado familiar (pai, mãe e filho), com recurso ao Modelo Circumplexo de Olson. Os dados deste estudo, foram recolhidos de uma amostra de 93 adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos de idade, da área da grande Lisboa, respetivos pais e mães. Foi pedido que preenchessem as seguintes escalas: Escala de Avaliação da Coesão e Flexibilidade Familiar FACES-IV (Olson, 2011), Inventário do Comportamentos Autolesivos (Duarte & Gouveia-Pereira, 2019) e o Questionário de Ideação Suicida (Reynolds, 1988), tendo-se verificado que: 33,1% dos adolescentes apresentam CAL (N=31), 66,7% não apresentam estes comportamentos (N=62), 18,28% apresentam IS (N=17) e 17,20% dos jovens que apresentam CAL, também apresentam IS. Verifica-se uma correlação negativa entre os CAL a IS e o funcionamento familiar, o que significa que, quanto melhor o segundo, menor a presença de CAL e IS no adolescente. Os resultados mostram que não existem diferenças na perceção do funcionamento familiar entre Pais de adolescentes com e sem CAL e com e sem IS, existindo entre Pais e filhos com Cal, entre Pais e filhos sem CAL e entre jovens com e sem CAL, e com e sem IS. |
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