Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira,Diana
Publication Date: 2014
Other Authors: Coelho,Joana, Magalhães,Manuel, Oliveira,Mariana
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500004
Summary: Objetivos: Determinar a prevalência de fibrilhação auricular (FA) no Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Porto Ocidental e em maio de 2013. Caracterizar a distribuição dos fatores de risco CHA2DS2VASc para tromboembolismo, as terapêuticas antitrombóticas e os locais de controlo da hipocoagulação com antagonistas da vitamina K. Tipo de Estudo: Observacional, transversal e descritivo. Local: ACeS Porto Ocidental. População: Utentes inscritos nas Unidades Funcionais do ACeS. Métodos: Colheita de dados através dos programas SIARS, MIM@UF e SAM. Registo e análise de dados em Microsoft Office Excel 2011 e SPSS 20. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar proporções, aceitando-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Identificaram-se 1.628 utentes com FA, 58% do género feminino; com idade entre 29 e 104 anos sendo a média de 76 ± 11. A prevalência global de FA foi de 0,98% e de 1,77% nos utentes acima dos 39 anos. Verificou-se que 95% dos utentes tinha CHA2DS2VASc score superior a 0 (excluindo os casos apenas associados ao género feminino). Os fatores de risco mais frequentes foram a hipertensão arterial (75%), a idade superior a 74 anos (62%) e o género feminino. A hipocoagulação foi prescrita em 68% e destes 88% corresponderam a antagonistas da vitamina K. O controlo laboratorial ocorreu em 74% dos casos. Conclusões: A prevalência global de FA foi superior à referida num estudo nacional de 2006 (0,5%). Contudo, a prevalência acima dos 39 anos foi inferior à encontrada num estudo de 2010, baseado na realização de eletrocardiogramas (2,5%). O conhecimento da população com FA é importante na otimização de recursos essenciais a uma adequada prestação de cuidados.
id RCAP_d89bccbd285fee036b3703af6cd7d5da
oai_identifier_str oai:scielo:S2182-51732014000500004
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticasFibrilhação auricularPrevalênciaScore CHA2DS2VAScHipocoagulaçãoObjetivos: Determinar a prevalência de fibrilhação auricular (FA) no Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Porto Ocidental e em maio de 2013. Caracterizar a distribuição dos fatores de risco CHA2DS2VASc para tromboembolismo, as terapêuticas antitrombóticas e os locais de controlo da hipocoagulação com antagonistas da vitamina K. Tipo de Estudo: Observacional, transversal e descritivo. Local: ACeS Porto Ocidental. População: Utentes inscritos nas Unidades Funcionais do ACeS. Métodos: Colheita de dados através dos programas SIARS, MIM@UF e SAM. Registo e análise de dados em Microsoft Office Excel 2011 e SPSS 20. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar proporções, aceitando-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Identificaram-se 1.628 utentes com FA, 58% do género feminino; com idade entre 29 e 104 anos sendo a média de 76 ± 11. A prevalência global de FA foi de 0,98% e de 1,77% nos utentes acima dos 39 anos. Verificou-se que 95% dos utentes tinha CHA2DS2VASc score superior a 0 (excluindo os casos apenas associados ao género feminino). Os fatores de risco mais frequentes foram a hipertensão arterial (75%), a idade superior a 74 anos (62%) e o género feminino. A hipocoagulação foi prescrita em 68% e destes 88% corresponderam a antagonistas da vitamina K. O controlo laboratorial ocorreu em 74% dos casos. Conclusões: A prevalência global de FA foi superior à referida num estudo nacional de 2006 (0,5%). Contudo, a prevalência acima dos 39 anos foi inferior à encontrada num estudo de 2010, baseado na realização de eletrocardiogramas (2,5%). O conhecimento da população com FA é importante na otimização de recursos essenciais a uma adequada prestação de cuidados.Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar2014-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500004Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar v.30 n.5 2014reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500004Oliveira,DianaCoelho,JoanaMagalhães,ManuelOliveira,Marianainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:27:29Zoai:scielo:S2182-51732014000500004Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T13:14:50.452444Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
title Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
spellingShingle Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
Oliveira,Diana
Fibrilhação auricular
Prevalência
Score CHA2DS2VASc
Hipocoagulação
title_short Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
title_full Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
title_fullStr Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
title_full_unstemmed Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
title_sort Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte - sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
author Oliveira,Diana
author_facet Oliveira,Diana
Coelho,Joana
Magalhães,Manuel
Oliveira,Mariana
author_role author
author2 Coelho,Joana
Magalhães,Manuel
Oliveira,Mariana
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Diana
Coelho,Joana
Magalhães,Manuel
Oliveira,Mariana
dc.subject.por.fl_str_mv Fibrilhação auricular
Prevalência
Score CHA2DS2VASc
Hipocoagulação
topic Fibrilhação auricular
Prevalência
Score CHA2DS2VASc
Hipocoagulação
description Objetivos: Determinar a prevalência de fibrilhação auricular (FA) no Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Porto Ocidental e em maio de 2013. Caracterizar a distribuição dos fatores de risco CHA2DS2VASc para tromboembolismo, as terapêuticas antitrombóticas e os locais de controlo da hipocoagulação com antagonistas da vitamina K. Tipo de Estudo: Observacional, transversal e descritivo. Local: ACeS Porto Ocidental. População: Utentes inscritos nas Unidades Funcionais do ACeS. Métodos: Colheita de dados através dos programas SIARS, MIM@UF e SAM. Registo e análise de dados em Microsoft Office Excel 2011 e SPSS 20. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar proporções, aceitando-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Identificaram-se 1.628 utentes com FA, 58% do género feminino; com idade entre 29 e 104 anos sendo a média de 76 ± 11. A prevalência global de FA foi de 0,98% e de 1,77% nos utentes acima dos 39 anos. Verificou-se que 95% dos utentes tinha CHA2DS2VASc score superior a 0 (excluindo os casos apenas associados ao género feminino). Os fatores de risco mais frequentes foram a hipertensão arterial (75%), a idade superior a 74 anos (62%) e o género feminino. A hipocoagulação foi prescrita em 68% e destes 88% corresponderam a antagonistas da vitamina K. O controlo laboratorial ocorreu em 74% dos casos. Conclusões: A prevalência global de FA foi superior à referida num estudo nacional de 2006 (0,5%). Contudo, a prevalência acima dos 39 anos foi inferior à encontrada num estudo de 2010, baseado na realização de eletrocardiogramas (2,5%). O conhecimento da população com FA é importante na otimização de recursos essenciais a uma adequada prestação de cuidados.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-10-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500004
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732014000500004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
publisher.none.fl_str_mv Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
dc.source.none.fl_str_mv Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar v.30 n.5 2014
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833593568986398720