Hábitos orais parafuncionais infantis: repercussões na cavidade oral – investigação

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Main Author: Pereira, Daniela Andreia Silva
Publication Date: 2022
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10284/11482
Summary: Objetivos: Determinar a prevalência de hábitos orais deletérios e anomalias de oclusão e relacionar a presença desses hábitos com a presença de anomalias de oclusão. Métodos: Foi realizado um questionário presencial para pais/responsáveis legais de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos de idade. Posteriormente foi realizado um exame clínico oral no infantário a todas as crianças participantes no estudo. O foco principal do questionário, tanto como, o exame clínico oral, foi perceber a existência dos hábitos orais e as consequências que daí advém, tentando perceber quais os fatores que podem desencadear repercussões na cavidade oral. A análise de dados foi realizada no programa IBM© SPSS© Statistics vs. 25.0 (p=0,05). Resultados: Foram obtidas 40 respostas, tanto no questionário, como no exame clínico oral. Das 40 crianças, 17 (42,4%) referiram ter hábitos orais, sendo a chupeta o hábito mais frequente (31,8%). Relativamente às anomalias oclusais encontradas 12 (30%) crianças apresentavam mordida aberta, 11 (27,5%) apresentavam mordida cruzada unilateral e 2 (5%) apresentavam mordida cruzada bilateral. Verificamos que, das 14 crianças que usavam chupeta 10 (71,4%) apresentavam Classe II de Angle (p<0,001) e 10 (83,3%) apresentavam mordida aberta (p=0,019). Conclusão: Dos hábitos orais deletérios encontrados neste estudo o mais frequente foi a sução da chupeta. Nas anomalias de oclusão encontramos mordida aberta e mordida cruzada posterior. Existe correlação positiva na presença dos hábitos orais deletérios e anomalias de oclusão. A identificação destes hábitos orais pelo médico dentista é essencial para uma correta intervenção e um tratamento eficaz.
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