Produção de pêssego na Beira Interior – agronomia e Economia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9531 |
Resumo: | A Beira Interior é a principal região produtora de pêssego em Portugal com uma área de 1800 hectares. A cultura encontra-se bem adaptada à região, com condições edafoclimáticas favoráveis, acrescido da competência e conhecimento técnico dos produtores, técnicos e trabalhadores agrícolas, existindo uma forte ligação entre a produção e a investigação de que é exemplo o projeto +pêssego. Este trabalho é composto por uma parte de natureza agronómica, onde se incluem os estudos sobre o desenvolvimento fenológico e a produtividade de diversas cultivares de pessegueiro na campanha de 2018, e uma parte de natureza económica, onde é feito um cálculo dos custos de produção e dos proveitos obtidos na produção de pêssego com a finalidade de elaborar a conta de cultura da atividade para uma exploração localizada na freguesia de Orjais, concelho da Covilhã. A época de floração do ciclo de 2018 decorreu de início de março até meados de abril diferenciando-se de ciclos anteriores pela sua duração e uma plena floração tardia, devido às condições de elevada precipitação e baixas temperaturas que ocorreram durante este período, o que se refletiu em colheitas também tardias. A produtividade das várias cultivares variou entre 7,85 e 30,33 t/ha. O custo de produção por hectare, composto pelos custos de poda, manutenção do solo, tratamentos fitossanitários, rega, fertilização, monda, colheita e transporte, teve um valor mínimo de 3390,21 €/ha e um valor máximo de 5202,90 €/ha. O custo de produção por quilograma de fruta variou entre os 0,17 €/kg e os 0,43 €/kg. Os proveitos foram calculados utilizando as produtividades de cada cultivar e a sua distribuição por calibres, sendo os calibres A e A+ valorizados a 0,40 €/kg e os calibres B e C valorizados a 0,10 €/kg, obtendo-se valores entre os 2903,65 €/ha e os 8407,58 €/ha. O resultado económico, calculado através da diferença entre proveitos e custos, teve um valor mínimo de -486,56 €/ha e um valor máximo de 3204,69 €/ha, o que demonstra a grande flutuação de rendimentos a que um produtor está sujeito e o consequente risco associado ao investimento em fruticultura. |
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