Desigualdades regionais no RSI, o que é que torna os Açores diferentes?
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| Data de Publicação: | 2019 |
| Outros Autores: | |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/5334 |
Resumo: | Através dos dados do IDEF pode-se observar que ao longo da vivência deste inquérito os Açores sempre a maior taxa de pobreza do país (por regiões NUTS II). No que respeita ao RSI os valores também são os maiores do país. Contudo, a comparação das taxas de pobreza com as taxas de beneficiários em percentagem da população residente, colocam um problema adicional que é preciso responder. A Região tem, de longe, a maior percentagem de população residente com o estatuto de beneficiário do RSI no conjunto do território nacional, 7,5% em dezembro de 2016. Em contraste, o valor nacional situava-se nos 2% e a região seguinte com mais beneficiários, a de Lisboa, tinha 2,2%. De facto, o valor dos Açores representa mais do que três vezes a média e é verdadeiramente singular no contexto nacional. Se a taxa de pobreza dos Açores se situa nos 148% da nacional, no caso do RSI, a taxa açoriana corresponde a 375% do seu equivalente para o conjunto do país. Nesta comunicação, pretende-se recensear as possíveis razões que explicam a grande diferença entre os Açores e o resto do país e apresentar os resultados disponíveis que justificam essa diferença. Defende-se que estas razões estão associadas a algumas particularidades do funcionamento da economia açoriana, à estrutura familiar e à eficácia do aparelho de Ação Social regional. Em termos teóricos, o trabalho é enquadrado por referências sobre os Açores de Rocha e Diogo, nacionais de Capucha, Diogo e Rodrigues, sobre o RSI e internacionais de Paugam sobre a pobreza. |
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