Factores que influenciam os enfermeiros na adoção de estratégias não farmacológicas para o controlo da dor do recém-nascido
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| Publication Date: | 2011 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/9084 |
Summary: | A dor é um fenómeno universal cuja abordagem é mutável de acordo com a cultura onde o fenómeno ocorre. As evidências demonstram que o recém-nascido é hiperálgico. E quando este se encontra doente está menos apto a modular as respostas fisiológicas de stresse e, consequentemente, a manter a homeostasia (Batalha, 2010). São inúmeras as causas que podem influenciar a existência e a intensidade da dor. As medidas não farmacológicas dão a possibilidade aos enfermeiros de planearem e executarem múltiplas intervenções de enfermagem de carácter autónomo cujo objetivo é controlar a dor do recém-nascido. Quando essas intervenções são corretamente implementadas promovem o desenvolvimento infantil mais harmonioso, apesar das condicionantes que cada recém-nascido experimenta. O presente estudo obedeceu ao paradigma qualitativo e optámos por um desenho de carácter descritivo e transversal. Procurámos compreender quais os fatores que influenciam os enfermeiros da neonatologia do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa na adoção de estratégias não farmacológicas para controlo da dor do recém-nascido. A recolha de dados foi efetuada com recurso a entrevista semi-estruturada presencial, face a face e individual. A seleção dos entrevistados obedeceu a critérios de inclusão e na relação com os entrevistados cumprimos os pressupostos éticos da investigação. A análise dos dados foi efetuada com recurso à análise de conteúdo, conforme defendido por Bardin (2009). Os resultados obtidos sugerem que fatores como a valorização da dor, o conhecimento das manifestações de dor do recém-nascido, os conhecimentos que os enfermeiros possuem acerca das medidas não farmacológicas bem como fatores relacionados com a existência de protocolos, disponibilidade de recursos, a formação e as variáveis organizacionais condicionam os enfermeiros na decisão de implementar medidas não farmacológicas. Pensamos que ao clarificar estas condicionantes poderemos contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados à população neonatal. |
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