Comportamento fenológico e produtivo de cinco variedades de oliveira portuguesas na região de Elvas
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| Publication Date: | 2018 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/25713 |
Summary: | O presente trabalho teve como objetivo fazer o acompanhamento, entre setembro de 2017 e julho de 2018, da fenologia de 5 variedades de oliveiras tradicionais portuguesas (‘Azeiteira’, ‘Blanqueta’, ‘Carrasquenha de Elvas’, ‘Cobrançosa’, ‘Galega vulgar’) em 7 olivais distribuídos por 3 localizações nos concelhos de Elvas, Campo Maior e Monforte. O início do abrolhamento nos olivais em estudo, assinalado pelo estado BBCH 51, estendeu-se por mais de 30 dias; de 22 de fevereiro de 2018 (‘Galega vulgar’ e ‘Azeiteira’ em Monforte) a 01 de abril (‘Blanqueta’ em Campo Maior). A entrada em floração (estado BBCH 60) decorreu num intervalo de apenas 10 dias, entre 14 de maio (‘Cobrançosa’ em Elvas) e 24 de maio (‘Cobrançosa’ em Monforte), com as restantes variedades a iniciar a floração a 19 ou a 21 de maio. A duração do período de floração variou, consoante a variedade e local, entre 07 e 17 dias. Comparativamente com o ano de 2017, todas as parcelas entraram em floração bastante mais tarde (mais 2 a 4 semanas, consoante a variedade e local) e o período de floração foi mais curto (entre 13 e 21 dias, em 2018). A maioria das variedades também necessitaram de mais tempo para alcançar o estado BBCH 75 (endurecimento do endocarpo) em 2018. Como seria de esperar, a intensidade floral foi maior nas variedades/olivais com menor produção de azeitona no ano anterior, variando entre 1,9 e 5,8. A taxa de vingamento foi elevada em todas as variedades (> 4% e até 8%), à exceção da variedade ‘Carrasquenha’ em Campo Maior, com apenas 1,3%. A disponibilidade de água no solo e as temperaturas moderadas poderão ter contribuído para estes resultados muito superiores aos registados em 2017. Os resultados obtidos demonstraram claramente existir variabilidade inter-anual nas variedades em estudo, o que é muito importante para fazer face às alterações climáticas. No entanto, para confirmar o seu comportamento diferenciado é necessário repetir por mais campanhas esta avaliação fenológica. |
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O presente trabalho teve como objetivo fazer o acompanhamento, entre setembro de 2017 e julho de 2018, da fenologia de 5 variedades de oliveiras tradicionais portuguesas (‘Azeiteira’, ‘Blanqueta’, ‘Carrasquenha de Elvas’, ‘Cobrançosa’, ‘Galega vulgar’) em 7 olivais distribuídos por 3 localizações nos concelhos de Elvas, Campo Maior e Monforte. O início do abrolhamento nos olivais em estudo, assinalado pelo estado BBCH 51, estendeu-se por mais de 30 dias; de 22 de fevereiro de 2018 (‘Galega vulgar’ e ‘Azeiteira’ em Monforte) a 01 de abril (‘Blanqueta’ em Campo Maior). A entrada em floração (estado BBCH 60) decorreu num intervalo de apenas 10 dias, entre 14 de maio (‘Cobrançosa’ em Elvas) e 24 de maio (‘Cobrançosa’ em Monforte), com as restantes variedades a iniciar a floração a 19 ou a 21 de maio. A duração do período de floração variou, consoante a variedade e local, entre 07 e 17 dias. Comparativamente com o ano de 2017, todas as parcelas entraram em floração bastante mais tarde (mais 2 a 4 semanas, consoante a variedade e local) e o período de floração foi mais curto (entre 13 e 21 dias, em 2018). A maioria das variedades também necessitaram de mais tempo para alcançar o estado BBCH 75 (endurecimento do endocarpo) em 2018. Como seria de esperar, a intensidade floral foi maior nas variedades/olivais com menor produção de azeitona no ano anterior, variando entre 1,9 e 5,8. A taxa de vingamento foi elevada em todas as variedades (> 4% e até 8%), à exceção da variedade ‘Carrasquenha’ em Campo Maior, com apenas 1,3%. A disponibilidade de água no solo e as temperaturas moderadas poderão ter contribuído para estes resultados muito superiores aos registados em 2017. Os resultados obtidos demonstraram claramente existir variabilidade inter-anual nas variedades em estudo, o que é muito importante para fazer face às alterações climáticas. No entanto, para confirmar o seu comportamento diferenciado é necessário repetir por mais campanhas esta avaliação fenológica. |
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