Prevalência da infeção do trato urinário em adolescentes no Hospital Geral de Benguela

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulo, Edmira
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Branco Steele, Ana, Gabriel, João, Sacamanda, Yuri
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.517
Resumo: Introdução: A infeção do trato urinário é uma das patologias mais comum na prática clínica, intrinsecamente relacionada com os hábitos de vida e higiene [1], caracteriza-se pela replicação ou a presença de agentes infeciosos no trato urinário que repercute em lesões de seus tecidos [2]. Em Angola a população tem provavelmente 53% de chances de contraírem ITU por terem menos acesso as informações de saúde e ao saneamento básico [2]. Objetivos: Determinar a prevalência de infeção do trato urinária em adolescentes atendidos no Hospital Geral de Benguela. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo descritivo com abordagem quantitativa, análise documental dos dados de 60 adolescentes na faixa etária compreendida entre os 10 e 17 anos foram submetidos a uma urocultura na Secção de Microbiologia do Laboratório Clínico  do Hospital Geral de Benguela no período de Fevereiro de 2018 á Novembro de 2019. Resultados: Foram selecionados 54 registo de adolescentes atendidos no Hospital Geral de Benguela no período de estudo por se encaixarem dentro dos critérios de inclusão. Destes, 57,41% apresentaram resultado positivo. Entre os resultados positivos avaliados, o principal microrganismo encontrado foi a Escherichia coli (61,29%). A infeção do trato urinário foi mais prevalente nos adolescentes do sexo feminino (64,5%). Em relação à faixa etária a ITU foi mais prevalente nos adolescentes da faixa etária entre 10 e 12 anos (48,4%). Conclusões: conclui-se que existe uma alta prevalência de infeção do trato urinário nos adolescentes estudados, o que demonstra a necessidade de aprimorar os conhecimentos relacionados às ITU e implantação de políticas públicas focadas na prevenção desta enfermidade, direcionadas principalmente às mulheres.
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