Recolha de dados biométricos e pesquisa de raiva em morcegos insetívoros de Portugal Continental
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Publication Date: | 2023 |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/46361 |
Summary: | A raiva é uma doença de origem viral erradicada na maior parte dos países da União Europeia, ainda que sejam detetados casos esporádicos de raiva em humanos transmitidas por animais como cães ou morcegos, sejam de animais exóticos ou autóctones. É zoonótica que afeta principalmente o sistema nervoso central e assim que aparecem os primeiros sintomas considera-se ser fatal. O método mais comumente utilizado para a testagem em animais é a testagem por Polymerase Chain Reaction em amostras de tecidos. Neste estudo recolheram-se cento e três cadáveres de morcegos das espécies Pipistrellus pipistrellus, Pipistrellus pygmaeus, Eptesicus serotinus, Miniopterus schreibersii, Rhinolophus hipposideros e Tadarida teniotis, do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens e do Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto, centros de recuperação de Portugal Continental, que deram entrada nesses centros entre 2016 e 2023, com objetivo de realizar testagem de raiva e recolher alguns dados biométricos dos indivíduos. A testagem de raiva foi então realizada por Polymerase Chain Reaction no Instituo Nacional de Investigação Agrária e Veterinária através de amostras recolhidas dos encéfalos dos morcegos. Para execução das necropsias foram tomadas todas as medidas de segurança e usado o equipamento de proteção individual necessário. Os resultados obtidos até à data mostraram que 20 individuos testaram negativo para a raiva sendo dezanove da espécie Pipistrellus pipistrellus e um da espécie Pipistrellus pygmaeus. Quanto aos dados biométricos recolhidos, nomeadamente pesagens, medições dos comprimentos dos corpos e das asas foram comparados com os valores médios das diferentes espécies, o que permitiu comprovar que muitos indivíduos chegam aos centros de recuperação com pesos inferiores aos fisiológicos, por apresentarem desidratação e desnutrição à entrada. A nível de comprimentos de asa e comprimento de corpo, os mesmo estão dentro dos parâmetros descritos. |
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