Estilos, práticas parentais e autoeficácia parental: estudo comparativo entre pais e mães
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2017 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3375 |
Resumo: | Neste estudo pretendemos analisar se existem relações significativas entre as variáveis: Estilos Parentais (EP´s), Práticas Parentais (PP´s) e Autoeficácia Parental (AEP), comparando simultaneamente as diferenças entre pais e mães, numa amostra de 60 casais. Os participantes foram selecionados de forma não probabilística. Participam no estudo 60 casais (30 homens e 30 mulheres) portugueses residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo, maioritariamente provenientes de zonas urbanas (83.1%), com idades compreendidas entre os 24 e os 56 anos (M = 38.4; DP = 5.9), são maioritariamente casados (85.8%) com filhos com idades compreendidas entre os três e os 10 anos (M = 6.3; DP = 1.5). Os resultados evidenciam a relação significativa das variáveis em estudo: os estilos de autoridade parental e as práticas parentais exercem um impacto na perceção da autoeficácia parental de pais e mães . Não encontramos diferenças significativas entre pais e mães nos EP`s e PP`s (todos ps > .05) . Encontrámos diferenças estatisticamente significativas apenas na dimensão de autoeficácia positiva - desenvolvimento. As mães obtêm valores significativamente mais elevados do que os pais nas atitudes promotoras do desenvolvimento dos filhos [t(118) = 2.037, p = .044, (4.55 vs 4.38)] . O fato de ter mais do que um filho exerce um impacto tanto em pais como em mães na AEF. Este resultado poderá ser compreendido pelas alterações ao nível social e dos papeis parentais, ou devido à homogeneidade do grupo em estudo e à sua dimensão. Concluímos que os EP´s exercem um efeito nas práticas parentais, tendo um impacto na forma como pais e mães se avaliam a sua função parental em termos de eficácia. A predominância da auto-perceção do estilo autoritativo encontra-se coerente com estudos anteriores, assim como a sua relação com práticas parentais não coersivas e com uma maior autoeficácia. O estudo destas variáveis na perspetiva dos diversos membros da família deverá continuar a ser foco de estudo numa amostra mais alargada. Os estilos de autoridade parental menos coersivos ajudam a estabelecer o clima familiar com práticas parentais positivas e III promotoras do desenvolvimento da criança, contribuindo para uma perceção de maior eficácia parental. |
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Neste estudo pretendemos analisar se existem relações significativas entre as variáveis: Estilos Parentais (EP´s), Práticas Parentais (PP´s) e Autoeficácia Parental (AEP), comparando simultaneamente as diferenças entre pais e mães, numa amostra de 60 casais. Os participantes foram selecionados de forma não probabilística. Participam no estudo 60 casais (30 homens e 30 mulheres) portugueses residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo, maioritariamente provenientes de zonas urbanas (83.1%), com idades compreendidas entre os 24 e os 56 anos (M = 38.4; DP = 5.9), são maioritariamente casados (85.8%) com filhos com idades compreendidas entre os três e os 10 anos (M = 6.3; DP = 1.5). Os resultados evidenciam a relação significativa das variáveis em estudo: os estilos de autoridade parental e as práticas parentais exercem um impacto na perceção da autoeficácia parental de pais e mães . Não encontramos diferenças significativas entre pais e mães nos EP`s e PP`s (todos ps > .05) . Encontrámos diferenças estatisticamente significativas apenas na dimensão de autoeficácia positiva - desenvolvimento. As mães obtêm valores significativamente mais elevados do que os pais nas atitudes promotoras do desenvolvimento dos filhos [t(118) = 2.037, p = .044, (4.55 vs 4.38)] . O fato de ter mais do que um filho exerce um impacto tanto em pais como em mães na AEF. Este resultado poderá ser compreendido pelas alterações ao nível social e dos papeis parentais, ou devido à homogeneidade do grupo em estudo e à sua dimensão. Concluímos que os EP´s exercem um efeito nas práticas parentais, tendo um impacto na forma como pais e mães se avaliam a sua função parental em termos de eficácia. A predominância da auto-perceção do estilo autoritativo encontra-se coerente com estudos anteriores, assim como a sua relação com práticas parentais não coersivas e com uma maior autoeficácia. O estudo destas variáveis na perspetiva dos diversos membros da família deverá continuar a ser foco de estudo numa amostra mais alargada. Os estilos de autoridade parental menos coersivos ajudam a estabelecer o clima familiar com práticas parentais positivas e III promotoras do desenvolvimento da criança, contribuindo para uma perceção de maior eficácia parental. |
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