Empowerment da pessoa com dor crónica secundária em contexto de ambulatório
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Publication Date: | 2024 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/51409 |
Summary: | Enquadramento: A dor crónica secundária tem impacte negativo na qualidade de vida, gerando incapacidade física e mental. As pessoas estão inadequadamente preparadas para a sua gestão sendo necessário empoderá-las, de forma a ampliar a sua capacidade em controlar a saúde, envolver-se nos cuidados e fazer escolhas informadas, promovendo assim uma gestão eficaz da doença crónica. Objetivo: Mapear a evidência científica sobre o empowerment da pessoa com dor crónica secundária em contexto de ambulatório. Metodologia: Revisão Scoping, realizada de acordo com as orientações propostas pelo Joanna Briggs Institute: População (Pessoa com dor crónica secundária); Conceito (Empowerment); Contexto (Ambulatório). Conduziu-se a pesquisa na: MEDLINE (via PubMed); CINAHL Complete, MEDLINE complete, Cochrane Database of Systematic Reviews e Mediclatina (via EBSCOhost); SciELO e RCAAP, no período de dezembro de 2023 a abril de 2024. Incluiram-se estudos, sem limite temporal, com adultos com dor cronica secundária não oncológica, que se relacionassem com o conceito de empowerment, em ambulatório. Os dados extrairam-se para uma tabela de evidências alinhada com o objetivo. Resultados: Foi incluído na revisão 1 estudo, sem revisão por pares e com tamanho amostral reduzido, arquivado no RCAAP. Da sua análise emergiram quatro áreas temáticas centrais: gestão da dor; educação para a saúde; redes de apoio e comportamentos de adesão. Conclusão: A revisão mostra que o empowerment da pessoa com dor crónica secundária está pouco estudado, sendo necessário desenvolver estudos primários que robusteçam o corpo de conhecimentos e a prática baseada na evidência. A gestão da dor, principalmente a autogestão, são aspetos fundamentais do empowerment e têm por base o conhecimento adquirido, através da educação para a saúde, na tomada de decisão informada. As redes de apoio dos serviços de saúde, familiares e sociais, suportam o empowerment, potenciando a autonomia, autoconfiança e motivação na adoção de comportamentos de adesão, no que concerne à gestão da dor. No futuro será interessante apostar no desenvolvimento de programas interdisciplinares de autogestão da dor crónica secundária, para a promoção do empowerment, com inclusão de apoio por pares, que englobem educação para a saúde, relacionada com a dor e seu tratamento. |
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