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Satisfação com o trabalho em profissionais de farmácia comunitária

Bibliographic Details
Main Author: Fernandes, Leidy
Publication Date: 2013
Other Authors: Rodrigues, Vânia F., Ribeiro, Maria Isabel, Pinto, Isabel C.
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/8414
Summary: Introdução: A satisfação com o trabalho reflete-se em simultâneo no trabalhador e no funcionamento das organizações (Saane et al., 2003). Trabalhadores mais satisfeitos com o seu trabalho registam níveis de produtividade, de bem-estar subjetivo e, de bem-estar com a vida, em geral, mais elevados (Ferreira et al., 2009). Objetivos: Determinar o nível de satisfação de profissionais de Farmácia Comunitária e, identificar os fatores que mais contribuem para níveis de satisfação reduzidos. Material e Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo que teve como base uma amostra, não probabilística, por conveniência, constituída por 54 profissionais de Farmácia Comunitária do Distrito de Viana do Castelo (Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira) e Concelho de Bragança. Para a recolha dos dados, que decorreu no período de janeiro a março de 2013, aplicou-se o “questionário de satisfação com o trabalho” de Pais-Ribeiro & Maia (2002) constituído por 24 itens que se distribuem por seis dimensões: 1) Segurança com o futuro da profissão; 2) Apoio da Hierarquia; 3) Reconhecimento pelos outros do trabalho realizado; 4) Condições físicas do trabalho; 5) Relação com os colegas; e 6) Satisfação com a profissão. Do total dos inquiridos, 56,6% (30) eram farmacêuticos, 37,7% (20) eram técnicos auxiliares de farmácia e 5,7% (3) eram técnicos de farmácia. Os inquiridos registaram em média 36 anos (DP±9,6) de idades. Relativamente ao género, 72,2% (39) eram do sexo feminino e 27,8% (15) eram do sexo masculino. Os inquiridos possuíam, em média, 13 anos de serviço (DP±10,6) e a maioria (64,6%) usufruía de uma remuneração mensal superior a 1000 €. Resultados: Os profissionais de farmácia comunitária registaram um nível de satisfação, com o trabalho, moderado (Média=105,4; DP±15,6). A distribuição dos inquiridos pelo nível de satisfação foi a seguinte: 7,4% (4), manifestaram um nível de satisfação reduzido; 42,6% (23) mostraram ter um nível de satisfação moderado e 50% (27) registaram um nível de satisfação alto. Os fatores que mais contribuíram para a insatisfação destes profissionais foram “A minha profissão é uma profissão com segurança para o futuro”, “O meu tipo de trabalho dá poucas oportunidades para progredir”, “O progresso na minha carreira é muito lento” e “A minha profissão dá-me oportunidades de promoção”. Discussão e Conclusão: A implementação de medidas, por parte dos responsáveis das farmácias comunitárias, que melhorem a qualidade de vida de trabalho, contribui e potencia o sucesso pessoal e organizacional.
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