Factores determinantes na independência funcional em doentes pós AVC : estudo comparativo
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| Data de Publicação: | 2013 |
| Outros Autores: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/1968 |
Resumo: | Introdução – Apesar dos avanços conseguidos na prevenção e intervenção do acidente vascular cerebral, este continua a ser a condição mais prevalente e com maior impacto na sociedade, com alterações significativas no estado de saúde dos indivíduos. Os processos de reabilitação continuados têm-se mostrado bastante eficazes na recuperação da independência funcional destes doentes. Assim o objectivo geral deste estudo consiste em avaliar o nível de independência funcional, e os factores determinantes nesses níveis, em doentes sujeitos a programas de reabilitação continuados e doentes sem reabilitação. Métodos – Efetuou-se um estudo do tipo transversal, analítico-correlacional, de natureza quantitativa e de cariz descritivo, no qual participaram 80 doentes, 40 dos quais integrados em processos continuados de reabilitação. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário composto por questões de caracterização sociodemográfica, de caracterização clinica, uma escala de APGAR Familiar e uma Escala de Medida de Independência funcional (MIF). Resultados – As evidências encontradas neste estudo, demonstram que o nível de independência funcional é mais elevado na sua generalidade na amostra de indivíduos sujeitos a processos de reabilitação. As variáveis que influenciaram significativamente a independência funcional, foram a idade (no grexp em todas as dimensões, no grcont nos cuidados pessoais, comunicação e comportamento social), estado civil ( em ambos os grupos nas dimensões de cuidados pessoais e controle de esfíncteres, e no grcont ainda na mobilidade, comunicação e comportamento social), habilitações académicas ( grexp em todas as dimensões, no grcont apenas na comunicação),prática de exercício físico( grexp nas dimensões de cuidados pessoais, controle de esfíncteres e comportamento social), a localização do AVC ( grexp na dimensão de mobilidade e comportamento social), a frequência do AVC (grexp. em todas as dimensões excepto controle de esfíncteres). Conclusão – As variáveis clinicas e sociodemográficas exercem uma maior influencia na independência funcional, quando testadas dimensão a dimensão. Face ao supracitado, podemos concluir que o programa de reabilitação, exerce um papel fulcral na independência funcional do doente, pelo que este deve ser iniciado o mais precoce possível e continuado de forma sistemática. Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Fatores de risco, determinantes, Reabilitação e Independência Funcional. |
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Factores determinantes na independência funcional em doentes pós AVC : estudo comparativoAcidente vascular cerebralCausalidadeFactores de riscoFamíliaReabilitaçãoCausalityFamilyRehabilitationRisk factorsStrokeIntrodução – Apesar dos avanços conseguidos na prevenção e intervenção do acidente vascular cerebral, este continua a ser a condição mais prevalente e com maior impacto na sociedade, com alterações significativas no estado de saúde dos indivíduos. Os processos de reabilitação continuados têm-se mostrado bastante eficazes na recuperação da independência funcional destes doentes. Assim o objectivo geral deste estudo consiste em avaliar o nível de independência funcional, e os factores determinantes nesses níveis, em doentes sujeitos a programas de reabilitação continuados e doentes sem reabilitação. Métodos – Efetuou-se um estudo do tipo transversal, analítico-correlacional, de natureza quantitativa e de cariz descritivo, no qual participaram 80 doentes, 40 dos quais integrados em processos continuados de reabilitação. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário composto por questões de caracterização sociodemográfica, de caracterização clinica, uma escala de APGAR Familiar e uma Escala de Medida de Independência funcional (MIF). Resultados – As evidências encontradas neste estudo, demonstram que o nível de independência funcional é mais elevado na sua generalidade na amostra de indivíduos sujeitos a processos de reabilitação. As variáveis que influenciaram significativamente a independência funcional, foram a idade (no grexp em todas as dimensões, no grcont nos cuidados pessoais, comunicação e comportamento social), estado civil ( em ambos os grupos nas dimensões de cuidados pessoais e controle de esfíncteres, e no grcont ainda na mobilidade, comunicação e comportamento social), habilitações académicas ( grexp em todas as dimensões, no grcont apenas na comunicação),prática de exercício físico( grexp nas dimensões de cuidados pessoais, controle de esfíncteres e comportamento social), a localização do AVC ( grexp na dimensão de mobilidade e comportamento social), a frequência do AVC (grexp. em todas as dimensões excepto controle de esfíncteres). Conclusão – As variáveis clinicas e sociodemográficas exercem uma maior influencia na independência funcional, quando testadas dimensão a dimensão. Face ao supracitado, podemos concluir que o programa de reabilitação, exerce um papel fulcral na independência funcional do doente, pelo que este deve ser iniciado o mais precoce possível e continuado de forma sistemática. Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Fatores de risco, determinantes, Reabilitação e Independência Funcional.Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Saúde de ViseuInstituto Politécnico de ViseuBorges, Sofia PinhoMartins, Rosa Maria Lopes, orient.2014-01-13T10:40:43Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1968urn:tid:201203693porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-06T14:01:53Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1968Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T00:13:16.787812Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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