Caracterização da marcha, força e performance em indivíduos com diagnóstico recente de Espondiloartrite Axial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/37671 |
Resumo: | Enquadramento: A Espondiloartrite Axial (axSpA) é uma doença reumática crónica que resulta em alterações das articulações do esqueleto axial e periférico, as quais conduzem a alterações no movimento e a limitações funcionais diversas. As principais perdas funcionais tendem a ocorrer nos primeiros 10 anos da doença. Objetivo: Aprofundar a caracterização da marcha, a repercussão na força e performance de indivíduos com diagnóstico recente de axSpa e explorar a relação destas variáveis entre si, tendo como referência um grupo de indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo-piloto observacional, descritivo-correlacional, de carácter transversal e exploratório, envolvendo 27 indivíduos com diagnóstico recente de axSpA e 27 indivíduos saudáveis (cruzados pelo género, idade e nível de atividade), com idades entre os 18 e os 45 anos. Os indivíduos preencheram os questionários: Índice de Atividade de Bath para a Espondilite Anquilosante (BASDAI); o Índice Funcional de Bath para a Espondilite Anquilosante (BASFI); a Avaliação global de Bath para a espondilite anquilosante (BASG); o Questionário de Qualidade de Vida EuroQoL-5 Dimensões (EQ-5D); o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ)- Forma Curta. Recorreu-se ao dispositivo Myoton® para medir a rigidez, o tónus e o “decrement” (inverso de elasticidade) muscular e ao dinamómetro Lafayette® para medir a força muscular global. Para avaliar a força segmentar dos membros inferiores foram utilizados os testes Sit to Stand 5 e 60”. Para avaliar a marcha foi utilizado um sistema tridimensional de analise da marcha Xsens 3d Motion Tracking. Resultados: Dos outcomes avaliados, encontraram-se alterações estatisticamente significativas, ao nível da qualidade de vida (p=0.001) e força muscular (p<0.05) com o grupo controlo a apresentar melhores resultados. Relativamente à marcha existem alterações estatisticamente significativas em vários parâmetros, salientando-se o índice de desvio da marcha (p=0.04) e a velocidade (p=0.02) com o grupo de controlo a obter valores mais altos. Conclusão: Indivíduos com diagnóstico recente de axSpA apresentam alterações qualidade de vida, na força e em vários parâmetros da marcha. |
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