Olho seco: abordagem terapêutica
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Publication Date: | 2019 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
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Summary: | Resumo Introdução: O olho seco é uma doença multifatorial onde há inflamação da superfície ocular e aumento da osmolaridade do filme lacrimal, podendo ser classificada com base na etiologia, mecanismos e estadio da doença. É uma doença comum que afeta principalmente o sexo feminino e acarreta elevada morbilidade, sobretudo nas formas graves da doença. Objetivo: O objetivo principal deste trabalho consiste numa revisão bibliográfica das modalidades terapêuticas, de forma a identificar qual o tratamento mais eficaz consoante o estadio da doença. Métodos: Efetuou-se uma revisão de artigos publicados na literatura científica, após seleção criteriosa na PubMed e UpToDate. Resultados: A história clínica é fundamental para o diagnóstico, assim como outros testes que avaliam a superfície ocular e a estabilidade do filme lacrimal. As lágrimas artificiais são o tratamento de primeira linha para olho seco ligeiro a moderado. A higiene palpebral é útil no olho seco por perda evaporativa, mas para estados hipossecretores graves prefere-se uma terapia de conservação de lágrimas. O tratamento anti-inflamatório mostrou benefício terapêutico em todos os estadios da doença, por isso é considerado indispensável ao tratamento. O consumo de ácidos gordos ómega-3 é aconselhável, principalmente em doentes com disfunção meibomiana associada. Conclusões: O tratamento é altamente variável, desde a suplementação única com lágrimas artificiais até a um algoritmo terapêutico complexo. Atualmente várias questões permanecem em aberto quanto à toxicidade a longo prazo e efetividade de alguns regimes terapêuticos. No futuro, a biologia molecular e a genética poderão oferecer um melhor entendimento fisiopatológico da doença, o que ajudará na tomada de decisão clínica. |
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Olho seco: abordagem terapêuticaArtigos de RevisãoResumo Introdução: O olho seco é uma doença multifatorial onde há inflamação da superfície ocular e aumento da osmolaridade do filme lacrimal, podendo ser classificada com base na etiologia, mecanismos e estadio da doença. É uma doença comum que afeta principalmente o sexo feminino e acarreta elevada morbilidade, sobretudo nas formas graves da doença. Objetivo: O objetivo principal deste trabalho consiste numa revisão bibliográfica das modalidades terapêuticas, de forma a identificar qual o tratamento mais eficaz consoante o estadio da doença. Métodos: Efetuou-se uma revisão de artigos publicados na literatura científica, após seleção criteriosa na PubMed e UpToDate. Resultados: A história clínica é fundamental para o diagnóstico, assim como outros testes que avaliam a superfície ocular e a estabilidade do filme lacrimal. As lágrimas artificiais são o tratamento de primeira linha para olho seco ligeiro a moderado. A higiene palpebral é útil no olho seco por perda evaporativa, mas para estados hipossecretores graves prefere-se uma terapia de conservação de lágrimas. O tratamento anti-inflamatório mostrou benefício terapêutico em todos os estadios da doença, por isso é considerado indispensável ao tratamento. O consumo de ácidos gordos ómega-3 é aconselhável, principalmente em doentes com disfunção meibomiana associada. Conclusões: O tratamento é altamente variável, desde a suplementação única com lágrimas artificiais até a um algoritmo terapêutico complexo. Atualmente várias questões permanecem em aberto quanto à toxicidade a longo prazo e efetividade de alguns regimes terapêuticos. No futuro, a biologia molecular e a genética poderão oferecer um melhor entendimento fisiopatológico da doença, o que ajudará na tomada de decisão clínica.Ajnet2019-07-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.48560/rspo.14681por1646-69501646-6950Barroso, Andreia SoaresTorrão, Luisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2022-09-22T17:06:06Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/14681Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T10:22:12.999600Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Resumo Introdução: O olho seco é uma doença multifatorial onde há inflamação da superfície ocular e aumento da osmolaridade do filme lacrimal, podendo ser classificada com base na etiologia, mecanismos e estadio da doença. É uma doença comum que afeta principalmente o sexo feminino e acarreta elevada morbilidade, sobretudo nas formas graves da doença. Objetivo: O objetivo principal deste trabalho consiste numa revisão bibliográfica das modalidades terapêuticas, de forma a identificar qual o tratamento mais eficaz consoante o estadio da doença. Métodos: Efetuou-se uma revisão de artigos publicados na literatura científica, após seleção criteriosa na PubMed e UpToDate. Resultados: A história clínica é fundamental para o diagnóstico, assim como outros testes que avaliam a superfície ocular e a estabilidade do filme lacrimal. As lágrimas artificiais são o tratamento de primeira linha para olho seco ligeiro a moderado. A higiene palpebral é útil no olho seco por perda evaporativa, mas para estados hipossecretores graves prefere-se uma terapia de conservação de lágrimas. O tratamento anti-inflamatório mostrou benefício terapêutico em todos os estadios da doença, por isso é considerado indispensável ao tratamento. O consumo de ácidos gordos ómega-3 é aconselhável, principalmente em doentes com disfunção meibomiana associada. Conclusões: O tratamento é altamente variável, desde a suplementação única com lágrimas artificiais até a um algoritmo terapêutico complexo. Atualmente várias questões permanecem em aberto quanto à toxicidade a longo prazo e efetividade de alguns regimes terapêuticos. No futuro, a biologia molecular e a genética poderão oferecer um melhor entendimento fisiopatológico da doença, o que ajudará na tomada de decisão clínica. |
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