Imaginários urbanos na música pop: a Nova York de Velvet Underground e Strokes
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Publication Date: | 2016 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/10015 |
Summary: | Este artigo parte do conceito de urbano enquanto produto e produtor de interações e práticas sociais no âmbito da vida cotidiana, cujas leituras e apropriações qualificam e significam seu ambiente para além das previsões das atividades técnicas. Para tanto são exploradas as formas como as percepções cotidianas de espaço e os vínculos a localidades específicas são expressos pela música, através da análise da produção de duas bandas: Velvet Underground e The Strokes. Ambos os grupos possuem suas identidades atreladas ao espaço urbano da cidade de Nova York, mas cujas conjunturas históricas dizem muito sobre o conteúdo de suas produções: Velvet Underground em meados da década de 1960, cujo horizonte é o da cidade degradada, falida e violenta; Strokes no início dos anos 2000, após a plena consolidação dos programas de revitalização da cidade. Nesse percurso as temáticas abordadas pelos grupos transformam-se e distintos recursos estilísticos são enfatizados. No Velvet Underground há menções ao universo alternativo enquanto movimento, em passagens pontuadas por localidades específicas e reais. Já em Strokes existe a abordagem de temas individuais, sentimentos interiores e passagens pessoais por locais incógnitos. A proposta é, então, justapor tais produções com o contexto urbano que as encerram, de forma a evidenciar a extensão da relação cotidiano-identidade-espaço urbano e como ela pode ajudar a conectar a prática do urbanismo com a experiência do espaço urbano. |
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Imaginários urbanos na música pop: a Nova York de Velvet Underground e StrokesImaginários urbanos na música pop: a Nova York de Velvet Underground e StrokesDossier ArticlesEste artigo parte do conceito de urbano enquanto produto e produtor de interações e práticas sociais no âmbito da vida cotidiana, cujas leituras e apropriações qualificam e significam seu ambiente para além das previsões das atividades técnicas. Para tanto são exploradas as formas como as percepções cotidianas de espaço e os vínculos a localidades específicas são expressos pela música, através da análise da produção de duas bandas: Velvet Underground e The Strokes. Ambos os grupos possuem suas identidades atreladas ao espaço urbano da cidade de Nova York, mas cujas conjunturas históricas dizem muito sobre o conteúdo de suas produções: Velvet Underground em meados da década de 1960, cujo horizonte é o da cidade degradada, falida e violenta; Strokes no início dos anos 2000, após a plena consolidação dos programas de revitalização da cidade. Nesse percurso as temáticas abordadas pelos grupos transformam-se e distintos recursos estilísticos são enfatizados. No Velvet Underground há menções ao universo alternativo enquanto movimento, em passagens pontuadas por localidades específicas e reais. Já em Strokes existe a abordagem de temas individuais, sentimentos interiores e passagens pessoais por locais incógnitos. A proposta é, então, justapor tais produções com o contexto urbano que as encerram, de forma a evidenciar a extensão da relação cotidiano-identidade-espaço urbano e como ela pode ajudar a conectar a prática do urbanismo com a experiência do espaço urbano.This article starts with the concept of urban as a product and producer of social interactions and practices within everyday life, whose readings and appropriations qualify and mean their environment beyond the predictions of technical activities. In order to do so, we explore the ways in which daily perceptions of space and the links to specific localities are expressed by music, through the analysis of the production of two bands: Velvet Underground and The Strokes. Both groups have their identities tied to the urban space of New York City, but whose historical conjunctures say a lot about the content of their productions: Velvet Underground in the mid-1960s, whose horizon is that of the degraded city, bankrupt and violent; Strokes in the early 2000s, after the full consolidation of the revitalization programs of the city. In this course the themes addressed by the groups are transformed and different stylistic features are emphasized. Velvet Underground lyrics mention the alternative universe as a movement, in passages punctuated by specific and real localities. Strokes' lyrics favour the approach of individual themes, inner feelings and personal passages through incognito sites. The proposal is then to juxtapose such productions with the urban context that encloses them, in order to highlight the extent of the daily relationship-identity-urban space and how it can help connect the practice of urbanism with the experience of urban space.DINÂMIA'CET-Iscte2016-09-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/10015por2182-3030Gomes dos Santos, Déborainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-05-06T15:05:23Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/10015Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T14:35:54.358479Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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