O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)

Bibliographic Details
Main Author: Raposo, Mauro
Publication Date: 2013
Other Authors: Castro, Maria Conceição, Pinto-Gomes, Carlos
Format: Conference object
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10174/9627
Summary: Nos projectos de intervenção na paisagem, no âmbito da Arquitectura paisagista, é habitual recorrer-se às plantas disponíveis em viveiros, que normalmente privilegiam as espécies alóctones. Estas plantas normalmente com custos elevados, além de não terem o sucesso e a adaptação expectável, apresentam elevados valores de manutenção e por vezes um carácter invasivo considerável, nas áreas intervencionadas. Durante os trabalhos realizados nas unidades curriculares pertencentes ao curso de Arquitectura Paisagista, foi possível desenvolver uma nova abordagem que favorece uso de plantas autóctones com interesse ornamental. Aliás, o Homem deve adaptar-se, ao ecossistema em que habita e não o contrário, procurando sempre valorizar o que existe nele. É neste contexto, que se insere o conhecimento, dado pela ciência fitossociológica, nomeadamente da sinfitossociologia, onde a unidade elementar é a série de vegetação. Com esta abordagem, garante-se o sucesso da intervenção, uma vez que a série é o reflexo das condições edafoclimáticas locais, contribuindo para reduzir os custos de manutenção da vegetação utilizada, e consequentemente para uma maior sustentabilidade ecológica e económica do sistema. Deste modo, são valorizadas plantas autóctones, raras, endémicas e outras com elevado valor patrimonial, que para além de fomentarem o aumento da biodiversidade, são identitárias do próprio local. Por outro lado, através dos bioindicadores seriais, assim como da análise da dinâmica vegetal (progressiva e regressiva) é possível realizar um diagnóstico célere sobre o estado de conservação das distintas comunidades vegetais, assim como perceber quais as potencialidades do território, de modo a propor o uso de taxa que melhor se adaptam às condições do meio. Por último, refira-se que o Arquitecto Paisagista procura sempre uma maior interacção do espaço urbano com o rural potencializando a biodiversidade através do continum naturale.
id RCAP_9f4515f1a92a9b2504d8a47a5ec2e50d
oai_identifier_str oai:dspace.uevora.pt:10174/9627
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)séries de vegetaçãosustentabilidadebiodiversidadeArquitectura PaisagistaNos projectos de intervenção na paisagem, no âmbito da Arquitectura paisagista, é habitual recorrer-se às plantas disponíveis em viveiros, que normalmente privilegiam as espécies alóctones. Estas plantas normalmente com custos elevados, além de não terem o sucesso e a adaptação expectável, apresentam elevados valores de manutenção e por vezes um carácter invasivo considerável, nas áreas intervencionadas. Durante os trabalhos realizados nas unidades curriculares pertencentes ao curso de Arquitectura Paisagista, foi possível desenvolver uma nova abordagem que favorece uso de plantas autóctones com interesse ornamental. Aliás, o Homem deve adaptar-se, ao ecossistema em que habita e não o contrário, procurando sempre valorizar o que existe nele. É neste contexto, que se insere o conhecimento, dado pela ciência fitossociológica, nomeadamente da sinfitossociologia, onde a unidade elementar é a série de vegetação. Com esta abordagem, garante-se o sucesso da intervenção, uma vez que a série é o reflexo das condições edafoclimáticas locais, contribuindo para reduzir os custos de manutenção da vegetação utilizada, e consequentemente para uma maior sustentabilidade ecológica e económica do sistema. Deste modo, são valorizadas plantas autóctones, raras, endémicas e outras com elevado valor patrimonial, que para além de fomentarem o aumento da biodiversidade, são identitárias do próprio local. Por outro lado, através dos bioindicadores seriais, assim como da análise da dinâmica vegetal (progressiva e regressiva) é possível realizar um diagnóstico célere sobre o estado de conservação das distintas comunidades vegetais, assim como perceber quais as potencialidades do território, de modo a propor o uso de taxa que melhor se adaptam às condições do meio. Por último, refira-se que o Arquitecto Paisagista procura sempre uma maior interacção do espaço urbano com o rural potencializando a biodiversidade através do continum naturale.2014-01-14T17:49:18Z2014-01-142013-06-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://hdl.handle.net/10174/9627http://hdl.handle.net/10174/9627porsimnaonaomauroraposoinline@hotmail.commccastro@uevora.ptcpgomes@uevora.pt202Raposo, MauroCastro, Maria ConceiçãoPinto-Gomes, Carlosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-01-03T18:51:44Zoai:dspace.uevora.pt:10174/9627Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T11:59:55.765018Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
title O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
spellingShingle O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
Raposo, Mauro
séries de vegetação
sustentabilidade
biodiversidade
Arquitectura Paisagista
title_short O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
title_full O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
title_fullStr O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
title_full_unstemmed O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
title_sort O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora)
author Raposo, Mauro
author_facet Raposo, Mauro
Castro, Maria Conceição
Pinto-Gomes, Carlos
author_role author
author2 Castro, Maria Conceição
Pinto-Gomes, Carlos
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Raposo, Mauro
Castro, Maria Conceição
Pinto-Gomes, Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv séries de vegetação
sustentabilidade
biodiversidade
Arquitectura Paisagista
topic séries de vegetação
sustentabilidade
biodiversidade
Arquitectura Paisagista
description Nos projectos de intervenção na paisagem, no âmbito da Arquitectura paisagista, é habitual recorrer-se às plantas disponíveis em viveiros, que normalmente privilegiam as espécies alóctones. Estas plantas normalmente com custos elevados, além de não terem o sucesso e a adaptação expectável, apresentam elevados valores de manutenção e por vezes um carácter invasivo considerável, nas áreas intervencionadas. Durante os trabalhos realizados nas unidades curriculares pertencentes ao curso de Arquitectura Paisagista, foi possível desenvolver uma nova abordagem que favorece uso de plantas autóctones com interesse ornamental. Aliás, o Homem deve adaptar-se, ao ecossistema em que habita e não o contrário, procurando sempre valorizar o que existe nele. É neste contexto, que se insere o conhecimento, dado pela ciência fitossociológica, nomeadamente da sinfitossociologia, onde a unidade elementar é a série de vegetação. Com esta abordagem, garante-se o sucesso da intervenção, uma vez que a série é o reflexo das condições edafoclimáticas locais, contribuindo para reduzir os custos de manutenção da vegetação utilizada, e consequentemente para uma maior sustentabilidade ecológica e económica do sistema. Deste modo, são valorizadas plantas autóctones, raras, endémicas e outras com elevado valor patrimonial, que para além de fomentarem o aumento da biodiversidade, são identitárias do próprio local. Por outro lado, através dos bioindicadores seriais, assim como da análise da dinâmica vegetal (progressiva e regressiva) é possível realizar um diagnóstico célere sobre o estado de conservação das distintas comunidades vegetais, assim como perceber quais as potencialidades do território, de modo a propor o uso de taxa que melhor se adaptam às condições do meio. Por último, refira-se que o Arquitecto Paisagista procura sempre uma maior interacção do espaço urbano com o rural potencializando a biodiversidade através do continum naturale.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-06-02T00:00:00Z
2014-01-14T17:49:18Z
2014-01-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10174/9627
http://hdl.handle.net/10174/9627
url http://hdl.handle.net/10174/9627
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv sim
nao
nao
mauroraposoinline@hotmail.com
mccastro@uevora.pt
cpgomes@uevora.pt
202
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833592421811748864