A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides

Bibliographic Details
Main Author: Martins, Carolina Ferreira
Publication Date: 2024
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/25752
Summary: A dor é um dos sintomas mais comuns entre os doentes oncológicos, fazendo com que a avaliação e o tratamento desta sejam fundamentais para melhorar a sua qualidade de vida e os resultados em saúde. Estima-se que cerca de 35% a 40% dos doentes sentem dor à data do diagnóstico de cancro ou na fase inicial da doença, mais de metade sentem dor em fase avançada e que a maioria sente dor na fase terminal. A dor oncológica pode estar associada à progressão da neoplasia, ao respetivo tratamento ou não ter relação com a doença. Em geral, a dor associada a este tipo de patologia afeta negativamente a qualidade de vida do doente, tanto a nível físico como psicológico, visto que a presença de dor representa evolução da doença e consequentemente o aproximar da morte. Deste modo, é importante que, antes do início do tratamento, seja realizada uma avaliação do doente e do tipo e intensidade da sua dor, permitindo perceber a interferência da mesma na sua qualidade de vida. As opções para o tratamento da dor oncológica, segundo a Organização Mundial da Saúde, variam desde o tratamento farmacológico com opioides fracos, fortes e analgésicos até às terapêuticas não farmacológicas. Neste âmbito, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de caracterizar a dor oncológica e a respetiva intervenção farmacológica e não farmacológica. Verificou-se que, na sua maioria, os doentes que se encontram num estado avançado da doença oncológica, apresentam dor moderada a grave, sendo os fármacos opioides, o tratamento de base. No entanto, dada a complexidade dos pacientes com dor e destes fármacos, a escolha do opioide deve ser uma decisão ponderada e analisada de modo que se consiga atingir um equilíbrio entre a analgesia pretendida e os efeitos adversos indesejados.
id RCAP_9a5e16c9ecc1e3f9952587033b9d2a1e
oai_identifier_str oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/25752
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioidesDorDor oncológicaCancroTratamento farmacológicoOpioidesTratamento não farmacológicoA dor é um dos sintomas mais comuns entre os doentes oncológicos, fazendo com que a avaliação e o tratamento desta sejam fundamentais para melhorar a sua qualidade de vida e os resultados em saúde. Estima-se que cerca de 35% a 40% dos doentes sentem dor à data do diagnóstico de cancro ou na fase inicial da doença, mais de metade sentem dor em fase avançada e que a maioria sente dor na fase terminal. A dor oncológica pode estar associada à progressão da neoplasia, ao respetivo tratamento ou não ter relação com a doença. Em geral, a dor associada a este tipo de patologia afeta negativamente a qualidade de vida do doente, tanto a nível físico como psicológico, visto que a presença de dor representa evolução da doença e consequentemente o aproximar da morte. Deste modo, é importante que, antes do início do tratamento, seja realizada uma avaliação do doente e do tipo e intensidade da sua dor, permitindo perceber a interferência da mesma na sua qualidade de vida. As opções para o tratamento da dor oncológica, segundo a Organização Mundial da Saúde, variam desde o tratamento farmacológico com opioides fracos, fortes e analgésicos até às terapêuticas não farmacológicas. Neste âmbito, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de caracterizar a dor oncológica e a respetiva intervenção farmacológica e não farmacológica. Verificou-se que, na sua maioria, os doentes que se encontram num estado avançado da doença oncológica, apresentam dor moderada a grave, sendo os fármacos opioides, o tratamento de base. No entanto, dada a complexidade dos pacientes com dor e destes fármacos, a escolha do opioide deve ser uma decisão ponderada e analisada de modo que se consiga atingir um equilíbrio entre a analgesia pretendida e os efeitos adversos indesejados.Pain is the most common symptoms among cancer patients, making its assessment and treatment essential to improve the quality of life and health outcomes of a cancer patient. It is estimated that around 35% to 40% of patients feel pain at the time of cancer diagnosis or in the initial phase of the disease, more than half feel pain in an advanced phase and the majority feel pain in the terminal phase. Cancer pain may be associated with the progression of the disease, be a consequence of the treatment or be unrelated with the disease. In general, the pain associated with this type of pathology affects the patient's quality of life both physically and psychologically, as the presence of pain represents the progression of the disease and consequently the approach of death. Therefore, it is important that before starting treatment, an assessment of the patient and the type and intensity of pain they feel is carried out, allowing to understand its interference in their quality of life. The options for treating cancer pain, according to the World H ealth O rganization , are pharmacological treatment with weak and strong opioids and another type of analgesics and non pharmacological therapies. In this context, this work was developed with the aim of characterizing cancer pain and the respective pharmacological and non pharmacological intervention. For the most part, patients who are in a more advanced stage of the oncological disease experience moderate to severe pain, with opioid medications being the mainstay of treatment. However, given the complexity of patients with pain and these drugs, the choice of opioid must be a considered and tested decision so that a balance can be achieved between the analgesia and unwanted adverse effects.Silva, Isabel Maria JúlioSapientiaMartins, Carolina Ferreira2024-07-30T16:22:00Z2024-02-162024-02-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/25752urn:tid:203551877porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-18T17:28:56Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/25752Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:23:40.715452Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
title A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
spellingShingle A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
Martins, Carolina Ferreira
Dor
Dor oncológica
Cancro
Tratamento farmacológico
Opioides
Tratamento não farmacológico
title_short A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
title_full A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
title_fullStr A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
title_full_unstemmed A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
title_sort A dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioides
author Martins, Carolina Ferreira
author_facet Martins, Carolina Ferreira
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Silva, Isabel Maria Júlio
Sapientia
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Carolina Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv Dor
Dor oncológica
Cancro
Tratamento farmacológico
Opioides
Tratamento não farmacológico
topic Dor
Dor oncológica
Cancro
Tratamento farmacológico
Opioides
Tratamento não farmacológico
description A dor é um dos sintomas mais comuns entre os doentes oncológicos, fazendo com que a avaliação e o tratamento desta sejam fundamentais para melhorar a sua qualidade de vida e os resultados em saúde. Estima-se que cerca de 35% a 40% dos doentes sentem dor à data do diagnóstico de cancro ou na fase inicial da doença, mais de metade sentem dor em fase avançada e que a maioria sente dor na fase terminal. A dor oncológica pode estar associada à progressão da neoplasia, ao respetivo tratamento ou não ter relação com a doença. Em geral, a dor associada a este tipo de patologia afeta negativamente a qualidade de vida do doente, tanto a nível físico como psicológico, visto que a presença de dor representa evolução da doença e consequentemente o aproximar da morte. Deste modo, é importante que, antes do início do tratamento, seja realizada uma avaliação do doente e do tipo e intensidade da sua dor, permitindo perceber a interferência da mesma na sua qualidade de vida. As opções para o tratamento da dor oncológica, segundo a Organização Mundial da Saúde, variam desde o tratamento farmacológico com opioides fracos, fortes e analgésicos até às terapêuticas não farmacológicas. Neste âmbito, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de caracterizar a dor oncológica e a respetiva intervenção farmacológica e não farmacológica. Verificou-se que, na sua maioria, os doentes que se encontram num estado avançado da doença oncológica, apresentam dor moderada a grave, sendo os fármacos opioides, o tratamento de base. No entanto, dada a complexidade dos pacientes com dor e destes fármacos, a escolha do opioide deve ser uma decisão ponderada e analisada de modo que se consiga atingir um equilíbrio entre a analgesia pretendida e os efeitos adversos indesejados.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-07-30T16:22:00Z
2024-02-16
2024-02-16T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.1/25752
urn:tid:203551877
url http://hdl.handle.net/10400.1/25752
identifier_str_mv urn:tid:203551877
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833598638565097472