Characterizing and providing interoperability to function as a service platforms

• Autor(a) principal: Rodrigues, Pedro Miguel Fialho
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/15888
• topic: Computação na nuvem; computação sem servidor; Função como serviço; Aprisionamento tecnológico; Interoperabilidade na nuvem; Orquestração de nuvem; Agnóstico à nuvem; Portabilidade FaaS; Cloud computing; Serverless computing; Function-as-a-service; Vendor lock-in; Cloud interoperability; Cloud orchestration; Cloud-agnostic; FaaS portability

A computação sem servidor abstrai o controlo da infraestrutura dos programadores e executa código a pedido com escalonamento automático onde apenas se é cobrado pela quantidade de recursos consumidos. Um dos serviços mais populares da computação sem servidor é a Função como Serviço (Function-as-a-Service ou FaaS), onde os programadores são muitas vezes confrontados com requisitos específicos dos prestadores de serviços de nuvem. Requisitos de assinatura das funções, e o uso de bibliotecas exclusivas ao prestador de serviços, foram identificados como sendo as principais causas de problemas de portabilidade das aplicações FaaS. O controlo reduzido da infraestrutura e a elevada dependência para com o prestador de serviços dá origem a diversos problemas de aprisionamento tecnológico. Neste trabalho, introduzimos o QuickFaaS, uma ferramenta para desktop de interoperabilidade multi-cloud com foco principal no desenvolvimento de funções agnósticas à nuvem e na criação das mesmas na respetiva plataforma. O QuickFaaS permite melhorar substancialmente a produtividade, flexibilidade e agilidade no desenvolvimento de soluções sem servidor para múltiplos prestadores de serviços, sem o requisito de instalar software adicional. A abordagem agnóstica à nuvem irá permitir que os programadores reutilizem as suas funções em diferentes prestadores de serviços sem terem a necessidade de reescrever código. A solução visa a minimizar o aprisionamento tecnológico nas plataformas FaaS através do aumento da portabilidade das funções sem servidor, incentivando assim programadores e organizações a apostarem em diferentes prestadores de serviços em troca de um benefício funcional.