Poulantzas, a revolução portuguesa e a questão do eurocomunismo
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Publication Date: | 2016 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
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Summary: | Nicos Poulantzas foi um intelectual comunista. Em 1968, na altura da publicação da obra que o tornou imediatamente famoso1, esta identificação só poderia surpreender pela banalidade ou pelo reducionismo. Feita hoje, soa estranha, de tal modo a expressão surge datada. E no entanto, entre os seus contemporâneos das décadas de 60 e 70, numa época em que a visão marxista e o compromisso político gozavam de reconhecimento no mundo da cultura, poucos intelectuais europeus terá havido a quem tão completamente a designação se pudesse ajustar. A militância na esquerda grega e a adesão ao Partido Comunista da Grécia (KKE) ocorrem em simultâneo com o trabalho na sua tese de doutoramento. A partir da conclusão desta, em 1964, e até ao suicídio, breves 15 anos depois, toda a sua intensa produção intelectual anda a par do envolvimento na luta política, tanto em relação aos assuntos da Grécia (nomeadamente pela adesão ao PC “do interior” quando, em 1968, ocorre a divisão no KKE, já sob a ditadura militar), como em França, na luta pela unidade da esquerda. Mas não apenas “a par”. |
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Nicos Poulantzas foi um intelectual comunista. Em 1968, na altura da publicação da obra que o tornou imediatamente famoso1, esta identificação só poderia surpreender pela banalidade ou pelo reducionismo. Feita hoje, soa estranha, de tal modo a expressão surge datada. E no entanto, entre os seus contemporâneos das décadas de 60 e 70, numa época em que a visão marxista e o compromisso político gozavam de reconhecimento no mundo da cultura, poucos intelectuais europeus terá havido a quem tão completamente a designação se pudesse ajustar. A militância na esquerda grega e a adesão ao Partido Comunista da Grécia (KKE) ocorrem em simultâneo com o trabalho na sua tese de doutoramento. A partir da conclusão desta, em 1964, e até ao suicídio, breves 15 anos depois, toda a sua intensa produção intelectual anda a par do envolvimento na luta política, tanto em relação aos assuntos da Grécia (nomeadamente pela adesão ao PC “do interior” quando, em 1968, ocorre a divisão no KKE, já sob a ditadura militar), como em França, na luta pela unidade da esquerda. Mas não apenas “a par”. |
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