Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez

Bibliographic Details
Main Author: Valente, Maria Eduarda
Publication Date: 2009
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.16/1389
Summary: RESUMO: Nos últimos 40 anos, os avanços no controlo da aloimunização permitiram que a doença hemolítica perinatal passasse a ser de prognóstico controlável e com fisiopatologia clara, tendo a profilaxia com imunoglobulina anti-D levado a que a doença se tornasse rara. No entanto, após a constatação do aparecimento de novos casos, decidiu-se pela implementação da administração de imunoglobulina anti-D às mulheres RhD negativas às 28 semanas de gestação. A partir de uma amostra de plasma materno, utilizando a técnica de Polymerase Chain Reaction (PCR), é possível determinar o grupo RhD fetal numa fase precoce da gravidez. A genotipagem fetal é particularmente útil em grávidas RhD negativas não sensibilizadas, em que é determinada a negatividade do feto ao antigénio D, uma vez que evita a imunoprofilaxia por recurso a um derivado do plasma humano – um bem escasso, finito, dispendioso e não isento de riscos. A implementação da determinação do grupo RhD fetal antes da imunoprofilaxia na gravidez implica um investimento a nível económico que é importante quantificar e avaliar em todas as vertentes. Embora a imunoprofilaxia a todas as mulheres RhD negativo seja actualmente a estratégia mais rentável, depreende-se que uma das principais vantagens da genotipagem fetal consiste na sua capacidade de aliar um custo efectivo expectavelmente decrescente com uma redução de riscos desnecessários para a saúde pública. ABSTRACT: In the last 40 years, progress in alloimmunization control was so great that haemolytic disease of the newborn (perinatal) has become a disease with a controllable prognostic and a clear physiopathology, having the prophylaxis with anti D immunoglobulin made it also a rare disease. However, after new cases of haemolytic disease of the newborn appeared, it was decided that anti-D immunoglobulin would be given to RhD negative women at 28 weeks of gestation. By using a maternal plasma sample, it is possible to apply a Polymerase Chain Reaction technique (PCR) to determine the fetal RhD blood group at an early stage of the pregnancy. Fetal genotyping is particularly useful with unsensitized RhD negative pregnant women; fetal negativity to the D antigen is determined, thus avoiding immunoprophylaxis with a human plasma derivative – a scarce, limited, expensive and not entirely risk free product. The determination of the RhD fetal group before immunoprophylaxis in pregnancy requires an economical investment which is important to quantify and evaluate in all its aspects. Although immunoprophylaxis to all RhD negative women is currently the most profitable strategy, it is understood that one of the main advantages of fetal genotyping is the capacity to ally a foreseeable decreasing cost with a reduction of unnecessary public health risk exposure.
id RCAP_8f56f951e21abf41ff82cd0fb38c500a
oai_identifier_str oai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1389
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository_id_str https://opendoar.ac.uk/repository/7160
spelling Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidezAloimunização RhDImunoprofilaxiaGenotipagem fetalPlasma maternoImpacto económicoAlloimmunization RhDHaemolytic Disease of the NewbornImmunoprophylaxisFetal GenotypingMaternal plasmaEconomical impactRESUMO: Nos últimos 40 anos, os avanços no controlo da aloimunização permitiram que a doença hemolítica perinatal passasse a ser de prognóstico controlável e com fisiopatologia clara, tendo a profilaxia com imunoglobulina anti-D levado a que a doença se tornasse rara. No entanto, após a constatação do aparecimento de novos casos, decidiu-se pela implementação da administração de imunoglobulina anti-D às mulheres RhD negativas às 28 semanas de gestação. A partir de uma amostra de plasma materno, utilizando a técnica de Polymerase Chain Reaction (PCR), é possível determinar o grupo RhD fetal numa fase precoce da gravidez. A genotipagem fetal é particularmente útil em grávidas RhD negativas não sensibilizadas, em que é determinada a negatividade do feto ao antigénio D, uma vez que evita a imunoprofilaxia por recurso a um derivado do plasma humano – um bem escasso, finito, dispendioso e não isento de riscos. A implementação da determinação do grupo RhD fetal antes da imunoprofilaxia na gravidez implica um investimento a nível económico que é importante quantificar e avaliar em todas as vertentes. Embora a imunoprofilaxia a todas as mulheres RhD negativo seja actualmente a estratégia mais rentável, depreende-se que uma das principais vantagens da genotipagem fetal consiste na sua capacidade de aliar um custo efectivo expectavelmente decrescente com uma redução de riscos desnecessários para a saúde pública. ABSTRACT: In the last 40 years, progress in alloimmunization control was so great that haemolytic disease of the newborn (perinatal) has become a disease with a controllable prognostic and a clear physiopathology, having the prophylaxis with anti D immunoglobulin made it also a rare disease. However, after new cases of haemolytic disease of the newborn appeared, it was decided that anti-D immunoglobulin would be given to RhD negative women at 28 weeks of gestation. By using a maternal plasma sample, it is possible to apply a Polymerase Chain Reaction technique (PCR) to determine the fetal RhD blood group at an early stage of the pregnancy. Fetal genotyping is particularly useful with unsensitized RhD negative pregnant women; fetal negativity to the D antigen is determined, thus avoiding immunoprophylaxis with a human plasma derivative – a scarce, limited, expensive and not entirely risk free product. The determination of the RhD fetal group before immunoprophylaxis in pregnancy requires an economical investment which is important to quantify and evaluate in all its aspects. Although immunoprophylaxis to all RhD negative women is currently the most profitable strategy, it is understood that one of the main advantages of fetal genotyping is the capacity to ally a foreseeable decreasing cost with a reduction of unnecessary public health risk exposure.Faculdade de Farmácia, Universidade do PortoRepositório Científico da Unidade Local de Saúde de Santo AntónioValente, Maria Eduarda2013-04-23T10:53:03Z2009-062009-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.16/1389porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-26T10:07:24Zoai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1389Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T21:19:28.695723Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
title Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
spellingShingle Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
Valente, Maria Eduarda
Aloimunização RhD
Imunoprofilaxia
Genotipagem fetal
Plasma materno
Impacto económico
Alloimmunization RhD
Haemolytic Disease of the Newborn
Immunoprophylaxis
Fetal Genotyping
Maternal plasma
Economical impact
title_short Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
title_full Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
title_fullStr Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
title_full_unstemmed Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
title_sort Avaliação do impacto da determinação do grupo fetal RhD na profilaxia da aloimunização na gravidez
author Valente, Maria Eduarda
author_facet Valente, Maria Eduarda
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico da Unidade Local de Saúde de Santo António
dc.contributor.author.fl_str_mv Valente, Maria Eduarda
dc.subject.por.fl_str_mv Aloimunização RhD
Imunoprofilaxia
Genotipagem fetal
Plasma materno
Impacto económico
Alloimmunization RhD
Haemolytic Disease of the Newborn
Immunoprophylaxis
Fetal Genotyping
Maternal plasma
Economical impact
topic Aloimunização RhD
Imunoprofilaxia
Genotipagem fetal
Plasma materno
Impacto económico
Alloimmunization RhD
Haemolytic Disease of the Newborn
Immunoprophylaxis
Fetal Genotyping
Maternal plasma
Economical impact
description RESUMO: Nos últimos 40 anos, os avanços no controlo da aloimunização permitiram que a doença hemolítica perinatal passasse a ser de prognóstico controlável e com fisiopatologia clara, tendo a profilaxia com imunoglobulina anti-D levado a que a doença se tornasse rara. No entanto, após a constatação do aparecimento de novos casos, decidiu-se pela implementação da administração de imunoglobulina anti-D às mulheres RhD negativas às 28 semanas de gestação. A partir de uma amostra de plasma materno, utilizando a técnica de Polymerase Chain Reaction (PCR), é possível determinar o grupo RhD fetal numa fase precoce da gravidez. A genotipagem fetal é particularmente útil em grávidas RhD negativas não sensibilizadas, em que é determinada a negatividade do feto ao antigénio D, uma vez que evita a imunoprofilaxia por recurso a um derivado do plasma humano – um bem escasso, finito, dispendioso e não isento de riscos. A implementação da determinação do grupo RhD fetal antes da imunoprofilaxia na gravidez implica um investimento a nível económico que é importante quantificar e avaliar em todas as vertentes. Embora a imunoprofilaxia a todas as mulheres RhD negativo seja actualmente a estratégia mais rentável, depreende-se que uma das principais vantagens da genotipagem fetal consiste na sua capacidade de aliar um custo efectivo expectavelmente decrescente com uma redução de riscos desnecessários para a saúde pública. ABSTRACT: In the last 40 years, progress in alloimmunization control was so great that haemolytic disease of the newborn (perinatal) has become a disease with a controllable prognostic and a clear physiopathology, having the prophylaxis with anti D immunoglobulin made it also a rare disease. However, after new cases of haemolytic disease of the newborn appeared, it was decided that anti-D immunoglobulin would be given to RhD negative women at 28 weeks of gestation. By using a maternal plasma sample, it is possible to apply a Polymerase Chain Reaction technique (PCR) to determine the fetal RhD blood group at an early stage of the pregnancy. Fetal genotyping is particularly useful with unsensitized RhD negative pregnant women; fetal negativity to the D antigen is determined, thus avoiding immunoprophylaxis with a human plasma derivative – a scarce, limited, expensive and not entirely risk free product. The determination of the RhD fetal group before immunoprophylaxis in pregnancy requires an economical investment which is important to quantify and evaluate in all its aspects. Although immunoprophylaxis to all RhD negative women is currently the most profitable strategy, it is understood that one of the main advantages of fetal genotyping is the capacity to ally a foreseeable decreasing cost with a reduction of unnecessary public health risk exposure.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-06
2009-06-01T00:00:00Z
2013-04-23T10:53:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.16/1389
url http://hdl.handle.net/10400.16/1389
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron:RCAAP
instname_str FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
collection Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
repository.name.fl_str_mv Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia
repository.mail.fl_str_mv info@rcaap.pt
_version_ 1833599218154995712