Eu nem quero, mas tem de ser: correlatos da coerção sexual com dimensões sociocognitivas do comportamento
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Publication Date: | 2021 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.1/16737 |
Summary: | O presente estudo teve como principal objetivo verificar o efeito de um conjunto de variáveis numa atitude face à coerção sexual da sociedade portuguesa. O estudo realizou-se numa amostra da população geral, num total de 95 adultos dos quais 47 dos indivíduos eram do sexo masculino e 45 do sexo feminino. Para este efeito foram utilizadas 5 escalas diferentes para analisar as atitudes face à coerção sexual e alguns scripts como as crenças. Os nossos principais resultados sugerem que, como esperado, os homens apresentaram médias superiores às mulheres em todas as variáveis em estudo, bem como em comportamentos de perpetuação. No que toca à atitude face à coerção sexual, ainda que se tenha compreendido que o duplo padrão sexual e as crenças face à violência sexual possam ser determinantes para a mesma, não há um contributo específico das variáveis em estudo (duplo padrão sexual, sexismo ambivalente, orientação de dominância social e crenças sexuais). Verificámos, ainda, que apenas algumas dimensões da atitude explicam os comportamentos de vitimização e de perpetuação. Além disso, uma dessas dimensões explica negativamente esses mesmos comportamentos. Assim, não foi possível confirmar que quanto mais favorável a atitude face à coerção sexual, maior a probabilidade de ter sido vítima de coerção sexual e/ou, de ter tido comportamentos de perpetuação. |
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O presente estudo teve como principal objetivo verificar o efeito de um conjunto de variáveis numa atitude face à coerção sexual da sociedade portuguesa. O estudo realizou-se numa amostra da população geral, num total de 95 adultos dos quais 47 dos indivíduos eram do sexo masculino e 45 do sexo feminino. Para este efeito foram utilizadas 5 escalas diferentes para analisar as atitudes face à coerção sexual e alguns scripts como as crenças. Os nossos principais resultados sugerem que, como esperado, os homens apresentaram médias superiores às mulheres em todas as variáveis em estudo, bem como em comportamentos de perpetuação. No que toca à atitude face à coerção sexual, ainda que se tenha compreendido que o duplo padrão sexual e as crenças face à violência sexual possam ser determinantes para a mesma, não há um contributo específico das variáveis em estudo (duplo padrão sexual, sexismo ambivalente, orientação de dominância social e crenças sexuais). Verificámos, ainda, que apenas algumas dimensões da atitude explicam os comportamentos de vitimização e de perpetuação. Além disso, uma dessas dimensões explica negativamente esses mesmos comportamentos. Assim, não foi possível confirmar que quanto mais favorável a atitude face à coerção sexual, maior a probabilidade de ter sido vítima de coerção sexual e/ou, de ter tido comportamentos de perpetuação. |
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