A caminho da fluência na leitura oral
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Publication Date: | 2014 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/11842 |
Summary: | Atento ao grupo-turma e à individualidade de cada aluno, o professor desenvolve diferentes práticas de ensino com o objetivo de criar situações que possibilite construir o conhecimento necessário para ultrapassar as eventuais dificuldades que lhes possam surgir durante a aprendizagem. Apesar da necessidade de haver equipas multidisciplinares, para intervir especificamente nos problemas que possam ocorrer ou que possam, eventualmente, vir a existir durante o percurso escolar individual dos alunos com quem trabalha diariamente, verifica-se que muitos dos dados recolhidos pelos professores não são considerados nas avaliações especializadas que possam vir a ser feitas aos alunos. Como nos refere Fonseca (2008): «em termos sincréticos, os processos de avaliação e de identificação, continuam, oficialmente, nas mãos de pediatras, neurologistas, psiquiatras, psicólogos (...) que confiam demasiado nos testes e seus dados clínicos, omitindo frequentemente os dados oferecidos pelos próprios professores». Deste modo, fomos testar a aplicação de atividades, nas quais se procurou que os alunos fossem os principais sujeitos ativos, no sentido de os levar a adquirir bons desempenhos na leitura em geral e, mais especificamente, na leitura em voz alta de textos, tendo como base a questão de partida: “A utilização de material didático adequado aos alunos do segundo ano do primeiro ciclo pode contribuir para o progresso e desenvolvimento de aprendizagens significativas de leitura e escrita?” Este trabalho foi desenvolvido ao longo dos meses de maio e junho de dois mil e treze, pondo em evidência atividades de leitura, mais especificamente de leitura em voz alta, que privilegiaram as vivências dos alunos de uma turma do segundo ano do primeiro ciclo do Ensino Básico. Procurou-se, ainda, colocar em prática métodos de trabalho em que a participação de cada elemento da turma, segundo as suas capacidades, conduzisse à realização de um produto conjunto, decidido e planificado e organizado de comum acordo. Neste sentido, fez-se uso do computador e periféricos como ferramentas de trabalho, nossos e dos alunos, como recursos facilitadores no processo de ensino-aprendizagem, pois, tal como nos diz Ponte (2002, p. 61), o computador “deve fazer parte integrante do nosso ambiente de trabalho normal” e ainda, neste contexto, como defende Seymor Papert “o que é bom para os profissionais é bom para as crianças.” (citado por Ponte, 2002, p. 28). É, ainda, de salientar que o alvo do presente trabalho de investigação ação foi apenas uma turma pela dificuldade logística e prática de desenvolver as atividades em um número maior de alunos, tendo em conta os limites temporais e os recursos utilizados que o caracterizaram. (…) |
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