Drug repurposing in the treatment of Melanoma Brain Metastasis

Bibliographic Details
Main Author: Hill, Billy Samuel
Publication Date: 2015
Format: Master thesis
Language: eng
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/8219
Summary: O melanoma maligno é considerado a forma mais letal de cancro de pele, com uma elevada tendência para metastizar para o cérebro. Atualmente, as metástases cerebrais são tratadas através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e radiocirurgia, mas o sucesso destes tratamentos são mínimos, como tal novas estratégias terapêuticas são importantes e necessárias. A fim de determinar novas estratégias de terapia cancerígena, são precisos modelos animais adequados para investigar os efeitos dos tratamentos. Em trabalhos anteriores, desenvolveu-se um novo modelo animal, através de injecção, na corrente sanguínea de organismos imunodeficientes (nod/scid), de células de melanoma humano . Estes animais imunodeficientes, para além de desenvolver tumores cerebrais, também desenvolveram metástases em outros órgãos. A partir dos tumores desenvolvidos, foi determinada, por sequenciamento de RNA, uma lista de genes candidatos responsáveis pelas metástases cerebrais,. Com uma análise bioinformática, utilizando o connectivity map (cMAP), foi possível encontrar várias drogas, administradas em pacientes para outros fins terapêuticos, que podem ser também eficazes no tratamento de metástases cerebrais. O objetivo deste trabalho foi testar os fármacos candidatos, determinados pelas sequencias de RNA, em quatro linhas celulares diferentes de melanoma humano. Dos ensaios in vitro realizados com 9 drogas candidatas, apenas 5 mostraram ter algum potencial, mas só 3 foram selecionadas (Tricostatina A, Metildopa e Pentamidina) para serem testadas in vivo. Esta seleção baseou-se na análise do peso molecular, devido às limitações da passagem pela barreira hematoencefálica. Nos resultados in vivo, observou-se um efeito positivo, ainda que transitório, sobre a carga tumoral e o volume do tumor após quatro semanas de tratamento, quando eram expostos com metildopa. Assim, estudos adicionais têm de ser realizados utilizando a metildopa, para se confirmar e validar os resultados obtidos, e perceber se é suficientemente eficaz para ser utilizada de forma preventiva. Com este trabalho também foi possível otimizar-se protocolos de ressonância magnética para facilitar a observação dos tumores, especialmente os de menores dimensões. Para além disso, a ressonância magnética também permite verificar se os tumores estão a invadir tecidos circundantes. Este protocolo tornou-se uma boa ferramenta que pode ser usado em futuros estudos, permitindo estudar de forma mais eficaz as alterações dos tumores, e contribuir assim para o desenvolvimento de melhores tratamentos.
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