Safety and efficacy of reperfusion therapies for acute ischemic stroke patients with active cancer

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Main Author: Marcelino, Margarida José
Publication Date: 2023
Format: Master thesis
Language: eng
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://hdl.handle.net/10316/116085
Summary: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Safety and efficacy of reperfusion therapies for acute ischemic stroke patients with active cancerSegurança e eficácia dos tratamentos de reperfusão do AVC isquémico agudo em doentes com neoplasia ativaneoplasmsischemic strokereperfusionthrombectomyintravenous thrombolysisneoplasiaAVC isquémicoreperfusãotrombectomiafibrinóliseTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaBackground and PurposeActive cancer is a well-known risk factor for acute ischemic stroke (AIS). However, current treatment guidelines for AIS treatment in active cancer patients are poorly established and safety of intravenous thrombolysis (IVT) and/or mechanical thrombectomy (MT) remains unclear. This study aims to evaluate the safety and efficacy of reperfusion therapies in active cancer patients with AIS.Materials and MethodsWe retrospectively reviewed the medical records of AIS patients who underwent reperfusion therapies (IVT and/or MT) in a tertiary hospital, between January 2018 and March 2022. We classified patients into active cancer and control group, and compared baseline clinical and radiological characteristics, treatment methods, short and long-term outcomes, namely successful reperfusion, hemorrhagic transformation, symptomatic intracranial hemorrhage (sICH) (primary outcome), 3-month functional status, and mortality. ResultsA total of 816 AIS patients received reperfusion treatment, of whom 47 (5.76%) had active cancer. Baseline characteristics were similar between groups. No difference was found in successful reperfusion, sICH, any hemorrhagic transformation, and 3-month functional status. While 3-month mortality was higher in active cancer patients, no statistical difference was found (25.5% vs 17.7%, p = 0.176). At 6 months and 1 year after stroke onset, active cancer patients showed significantly higher mortality rates (36.2% vs 18.6%, p = 0.003; 46.8% vs 23.0%, p < 0.001). Active cancer patients also had a shorter time of onset to groin puncture, which was independently associated with increased survival after stroke (odds ratio, 2.301 [95%CI, 1.456 – 3.635]). In a sub-analysis with patients treated with IVT alone, no statistical differences were found in the main outcomes.ConclusionsIn active cancer patients, reperfusion therapies showed similar rate of adverse events, reperfusion rates and short-term outcomes. Long-term survival was worse in patients with active cancer, which does not seem to be related to acute stroke treatment.IntroduçãoAs neoplasias ativas são um fator de risco bem conhecido para o Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquémico agudo. Contudo, as guidelines atuais para o tratamento do AVC isquémico nos doentes com neoplasia ativa são inconclusivas e a segurança da fibrinólise e da trombectomia mecânica permanecem pouco claras. O objetivo deste estudo é avaliar a segurança e eficácia das terapêuticas de reperfusão nos doentes com neoplasia ativa e AVC.Materiais e MétodosFoi realizada uma análise retrospetiva com recurso aos registos clínicos de doentes com AVC que foram submetidos a terapêuticas de reperfusão (fibrinólise e/ou trombectomia mecânica), entre janeiro de 2018 e março de 2022 na Unidade de AVC de um hospital terciário. Os doentes foram classificados em grupos com neoplasia ativa e controlo, e foram comparadas as características clínicas e radiológicas de base, tipo de terapêutica reperfusora e resultados a curto e longo prazo, nomeadamente reperfusão bem-sucedida, transformação hemorrágica sintomática (outcome primário) e não sintomática, status funcional aos 3 meses e mortalidade.ResultadosUm total de 816 doentes com AVC receberam tratamento de reperfusão, dos quais 47 (5.76%) tinham neoplasia ativa. As características de base foram semelhantes entre os grupos. Não existiram diferenças na taxa de reperfusão bem-sucedida, transformação hemorrágica sintomática e não sintomática, e status funcional aos 3 meses. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas na mortalidade aos 3 meses, embora esta tenha sido ligeiramente mais elevada nos doentes com neoplasia ativa (25,5% vs 17,7%, p = 0,176). Aos 6 meses e 1 ano após o AVC, as taxas de mortalidade foram significativamente mais elevadas nos doentes com neoplasia ativa (36,2% vs 18,6%, p = 0,003; 46,8% vs 23,0%, p < 0,001). Os doentes com neoplasia ativa demonstraram um menor tempo clínica-punção, que foi independentemente associado a uma maior sobrevivência após o AVC (odds ratio, 2,301 [IC 95%, 1,456 - 3,635]). Na subanálise apenas com os doentes submetidos a fibrinólise, nenhuma diferença estatística foi encontrada nos principais outcomes.ConclusãoNos doentes com neoplasia ativa, as terapêuticas de reperfusão apresentaram uma taxa semelhante de eventos adversos, taxa de reperfusão e outcomes a curto prazo. Embora a sobrevivência a longo prazo tenha sido pior nos doentes com neoplasia ativa, esta mortalidade não parece estar associada ao tratamento de fase aguda do AVC.2023-11-272025-11-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://hdl.handle.net/10316/116085https://hdl.handle.net/10316/116085TID:203674324engMarcelino, Margarida Joséinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-02T17:31:55Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/116085Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:09:31.813045Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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