Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol : exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação

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Main Author: Henriques, José Ricardo Gomes
Publication Date: 2014
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.11/2493
Summary: O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a intensidade e os aspetos tático-técnicos do treino de futebol: exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação. A amostra foi constituída por doze (12) futebolistas do género masculino, com uma idade média de 25,0±2,79 anos. Os exercícios estudados foram o Gr + 2 vs + 2 + Gr; Gr + 4 vs + 4 + Gr e um exercício convencional (Ex. convencional) específico de preparação. A intensidade dos exercícios foi avaliada através da monitorização da FC (FCpico e FCméd) e da PSE. A análise dos aspetos tático-técnicos foi realizada com base nos indicadores utilizados por Garganta (1997) e Maçãs (1997). Na análise e tratamento estatístico dos dados recorreu-se ao programa S.P.S.S., versão 19.0. Recorreu-se, numa primeira fase, à estatística descritiva, para descrever a amostra. Na análise inferencial, para a comparação da localização das variáveis estudadas recorremos ao teste de Wilcoxon para duas amostras emparelhadas. Adotou-se um nível de significância de P≤0,05. Como principais resultados verificámos que não existiram diferenças significativas entre o Ex. convencional específico de preparação e o Gr + 2 vs + 2 + Gr, não podendo dizer o mesmo entre os JR e entre o Gr + 4 vs + 4 + Gr comparado com o Ex. convencional específico de preparação. Quanto aos valores de PSE, não existiram diferenças significativas entre o Ex. convencional específico de preparação e o Gr + 2 vs + 2 + Gr, não podendo dizer o mesmo na comparação entre os JR e entre o Ex. convencional específico de preparação com o Gr + 4 vs + 4 + Gr. Relativamente aos aspetos tático-técnicos comparando entre os dois JR existiram diferenças estatisticamente significativas no número de remates, de golos, desarmes e tempo posse de bola. Ao analisarmos o Ex. convencional específico de preparação existiu um maior número de passes, remates, tempo de posse de bola comparativamente aos JR. Quanto ao número de golos apenas foi maior comparativamente ao Gr + 4 vs 4 + Gr e obteve o mesmo número médio de golos relativamente ao Gr + 2 vs 2 + Gr. As ações tático-técnicas de desarme e interceções não obtiveram qualquer valor, visto que não possuía as mesmas no exercício, sendo esta uma desvantagem. Contudo apenas ocorreram diferenças estatisticamente significativas relativamente ao número de passes, remates, desarmes, interceções, tempo posse de bola e no número de golos apenas se verificou quando comparado ao Gr + 4 vs 4 + Gr. Assim, a título de conclusão, podemos afirmar com segurança, que o treino sob forma jogada com um menor número de jogadores origina uma intensidade semelhante ao treino convencional, tendo os JR a vantagem que nesta tipologia de exercícios acontecem todas as ações do jogo com pressão do adversário, enquanto no Ex. convencional específico de preparação não, e acaba por existir uma maior interação com os colegas. Quanto for menor o número de jogadores, maior é a intensidade.
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