Monitorização de pragas associadas à amendoeira em Alfândega-da-Fé (Trás-os-Montes)
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Publication Date: | 2016 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10198/16537 |
Summary: | Trás-os-Montes é uma das principais regiões produtoras de amêndoa em Portugal. Esta cultura apresenta problemas fitossanitários associados a pragas que podem originar estragos significativos na produção da planta. A monitorização dessas pragas constitui um aspeto importante com vista a uma correta tomada de decisão no que diz respeito ao combate a efetuar contra cada espécie. O objetivo deste trabalho foi monitorizar as populações das principais pragas da amendoeira, nomeadamente Tetranychus urticae koch, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852), Anarsia lineatella Zeller, Grapholita molesta (Busck), Cossus cossus L. e Zeuzera pyrina L. na zona de Alfândega-da-Fé, em Trás-os-Montes. Para a monitorização das populações de aranhiço-amarelo T. urticae e de M. unicostata realizaram-se observações entre meados de julho e meados de agosto de 2015 em um amendoal não regado através da colheita de 20 folhas em 20 árvores em cada uma das variedades "Giorieta" e "Masbovera" e, no laboratório, contaram-se ovos, ninfas e adultos de T. urticae e adultos de M. unicostata. Para a monitorização de A. lineatella, G. molesta, C. cossus e Z. pyrina instalaram-se, em dois amendoais (um regado e outro não regado), três armadilhas delta com feromona para captura das duas primeiras espécies e três armadilhas tipo funil com feromona para captura das duas segundas. Estas armadilhas permaneceram instaladas desde inícios de maio até finais de novembro de 2015. Não se verificaram diferenças significativas entre as populações de T. urticae e de M. unicostata capturadas nas duas variedades de amendoeira, nem entre as populações das restantes pragas capturadas nos dois amendoais. As populações de T. urticae registaram um pico de abundância em meados de julho e foi atingido o seu nível económico de ataque. As populações de A. lineatel/o e de G. molesta atingiram níveis populacionais relativamente elevados (com um pico médio de capturas de 74 e 9 indivíduos, respetivamente), mas apenas 1 indivíduo de C. cossus e 1 de Z. pyrina foram capturados. Estes resultados permitiram conhecer os níveis populacionais das pragas associadas à amendoeira e fazer recomendações, aos parceiro do projeto, sobre a melhor ocasião para efetuar o tratamento fitossanitário. |
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Monitorização de pragas associadas à amendoeira em Alfândega-da-Fé (Trás-os-Montes)Trás-os-Montes é uma das principais regiões produtoras de amêndoa em Portugal. Esta cultura apresenta problemas fitossanitários associados a pragas que podem originar estragos significativos na produção da planta. A monitorização dessas pragas constitui um aspeto importante com vista a uma correta tomada de decisão no que diz respeito ao combate a efetuar contra cada espécie. O objetivo deste trabalho foi monitorizar as populações das principais pragas da amendoeira, nomeadamente Tetranychus urticae koch, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852), Anarsia lineatella Zeller, Grapholita molesta (Busck), Cossus cossus L. e Zeuzera pyrina L. na zona de Alfândega-da-Fé, em Trás-os-Montes. Para a monitorização das populações de aranhiço-amarelo T. urticae e de M. unicostata realizaram-se observações entre meados de julho e meados de agosto de 2015 em um amendoal não regado através da colheita de 20 folhas em 20 árvores em cada uma das variedades "Giorieta" e "Masbovera" e, no laboratório, contaram-se ovos, ninfas e adultos de T. urticae e adultos de M. unicostata. Para a monitorização de A. lineatella, G. molesta, C. cossus e Z. pyrina instalaram-se, em dois amendoais (um regado e outro não regado), três armadilhas delta com feromona para captura das duas primeiras espécies e três armadilhas tipo funil com feromona para captura das duas segundas. Estas armadilhas permaneceram instaladas desde inícios de maio até finais de novembro de 2015. Não se verificaram diferenças significativas entre as populações de T. urticae e de M. unicostata capturadas nas duas variedades de amendoeira, nem entre as populações das restantes pragas capturadas nos dois amendoais. As populações de T. urticae registaram um pico de abundância em meados de julho e foi atingido o seu nível económico de ataque. As populações de A. lineatel/o e de G. molesta atingiram níveis populacionais relativamente elevados (com um pico médio de capturas de 74 e 9 indivíduos, respetivamente), mas apenas 1 indivíduo de C. cossus e 1 de Z. pyrina foram capturados. Estes resultados permitiram conhecer os níveis populacionais das pragas associadas à amendoeira e fazer recomendações, aos parceiro do projeto, sobre a melhor ocasião para efetuar o tratamento fitossanitário.Este trabalho foi realizado no âmbito do projeto PRODER 54610 - Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás-osMontes, financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) no âmbito da medida 4.1 - Cooperação para a Inovação (Apoio à Inovação na Agricultura, Agroindústria e Floresta).SCAP/CNCFSBiblioteca Digital do IPBBarreales, DavidSantos, Sónia A.P.Bento, AlbinoRibeiro, A.C.Pereira, J.A.2018-03-26T10:30:51Z20162016-01-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/16537porSantos Barreales, David; Santos, Sónia A.P.; Bento, Albino; Ribeiro, A.C.; Pereira, J.A. (2016). Monitorização de pragas associadas à amendoeira em Alfândega-da-Fé (Trás-os-Montes). In Simpósio Nacional de Frutos Secos - Amendoeira, Nogueira e Pistácio. Ferreira do Alentejoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-25T12:06:32Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/16537Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T11:33:15.729949Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Trás-os-Montes é uma das principais regiões produtoras de amêndoa em Portugal. Esta cultura apresenta problemas fitossanitários associados a pragas que podem originar estragos significativos na produção da planta. A monitorização dessas pragas constitui um aspeto importante com vista a uma correta tomada de decisão no que diz respeito ao combate a efetuar contra cada espécie. O objetivo deste trabalho foi monitorizar as populações das principais pragas da amendoeira, nomeadamente Tetranychus urticae koch, Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852), Anarsia lineatella Zeller, Grapholita molesta (Busck), Cossus cossus L. e Zeuzera pyrina L. na zona de Alfândega-da-Fé, em Trás-os-Montes. Para a monitorização das populações de aranhiço-amarelo T. urticae e de M. unicostata realizaram-se observações entre meados de julho e meados de agosto de 2015 em um amendoal não regado através da colheita de 20 folhas em 20 árvores em cada uma das variedades "Giorieta" e "Masbovera" e, no laboratório, contaram-se ovos, ninfas e adultos de T. urticae e adultos de M. unicostata. Para a monitorização de A. lineatella, G. molesta, C. cossus e Z. pyrina instalaram-se, em dois amendoais (um regado e outro não regado), três armadilhas delta com feromona para captura das duas primeiras espécies e três armadilhas tipo funil com feromona para captura das duas segundas. Estas armadilhas permaneceram instaladas desde inícios de maio até finais de novembro de 2015. Não se verificaram diferenças significativas entre as populações de T. urticae e de M. unicostata capturadas nas duas variedades de amendoeira, nem entre as populações das restantes pragas capturadas nos dois amendoais. As populações de T. urticae registaram um pico de abundância em meados de julho e foi atingido o seu nível económico de ataque. As populações de A. lineatel/o e de G. molesta atingiram níveis populacionais relativamente elevados (com um pico médio de capturas de 74 e 9 indivíduos, respetivamente), mas apenas 1 indivíduo de C. cossus e 1 de Z. pyrina foram capturados. Estes resultados permitiram conhecer os níveis populacionais das pragas associadas à amendoeira e fazer recomendações, aos parceiro do projeto, sobre a melhor ocasião para efetuar o tratamento fitossanitário. |
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