O espaço exterior e a abordagem experiencial em educação pré-escolar como promotores de aprendizagem e inclusão

• Autor(a) principal: Oliveira, Tatiana Araújo de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/36237
• topic: Educação inclusiva; Diferenciação pedagógica; Abordagem experiencial; Aprendizagem e educação no exterior

O presente relatório de estágio realizou-se no âmbito da unidade curricular de Prática Pedagógica Supervisionada (PPS), integrante do programa curricular do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), na Universidade de Aveiro. O projeto de intervenção -investigação apresentado tem como principal objetivo ilustrar práticas pedagógicas que espelhem intervenções inclusivas, que respeitem o princípio da Diferenciação Pedagógica, através da exploração de espaços exteriores. A prática pedagógica supervisionada ocorreu em contexto de Jardim de Infância (Educação Pré-Escolar). O presente relatório dividiu-se em três etapas: 1- observação e análise da realidade pedagógica do contexto (conhecer macro, meso e micro contextos); 2- intervenção prática (projeto de intervenção-investigação); 3- análise e discussão dos dados e resultados gerados. Durante todo o processo, os níveis de bem-estar emocional e implicação permitiram recolher dados para uma reflexão crítica sobre a postura e competências do educador, enquanto promotor de inclusão. Por se caracterizar como uma intervenção-investigação, este estudo apresenta uma análise de cariz descritivo dos resultados obtidos, através de um processo de reflexão sobre práticas de ensino ao ar-livre promotoras de inclusão. Para proceder à recolha e análise de dados foram utilizados: processos de observação, notas de campo, a entrevista não estruturada à educadora, o Sistema de Acompanhamento de Crianças (SAC) e um processo de avaliação (onde cada criança avaliava a intervenção vivenciada). Os dados gerados permitiram constatar que durante as intervenções em espaços exteriores (recreio e “floresta”) as crianças registaram níveis de bem-estar emocional e implicação elevados. A pertinência do espaço ao ar-livre surgiu da vontade expressa pelas crianças de frequentar os espaços exteriores à sala de atividades do Jardim de Infância. Confirmou-se a importância de implementar uma abordagem experiencial para atingir práticas educativas [mais] inclusivas e diferenciadas.