Atitudes, Conceções e Práticas dos Enfermeiros na Prestação de Cuidados às Famílias em Cuidados de Saúde Primários
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| Publication Date: | 2012 |
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| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/31850 |
Summary: | Introdução: Assistir as famílias numa perspetiva sistémica, quer para promover a saúde, através do adoção de estilos de vida saudáveis, quer para promover o autocuidado no sentido de diminuir ou aliviar os sofrimentos emocionais, físicos e espirituais da doença, requer o aprofundamento e/ou aquisição de conhecimentos e habilidades de intervenção dirigidas à família. São muitos os fatores que contribuem para que os cuidados de enfermagem se mantenham centrados no indivíduo e não na família, desde as representações dos enfermeiros sobre família e enfermagem de família, a metodologia da organização dos cuidados de enfermagem, a escassez de recursos humanos e materiais até aos conteúdos e metodologias de formação. Metodologia: Os dados foram colhidos através de um questionário on-line constituído por 2 Escalas: “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)”, e “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)”, numa amostra de 244 enfermeiros que exercem funções em Contexto comunitário na Administração Regional de Saúde do Norte. Resultados: Os valores médios obtidos na versão modificada da Escala “Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)” foram superiores a 4 nas subescalas Família: parceiro dialogante e recurso de coping (4,17) e Família: recurso nos cuidados de enfermagem (4,32), e inferiores a 2 na subescala Família como um fardo (1,99). Na Escala “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)” obtivemos valores médios de 2,60 na subescala Perceção da Prática da Enfermagem com Famílias e 3,37 na subescala Importância Atribuída à Enfermagem com Famílias. Conclusão: Os valores obtidos em ambas as escalas evidenciam que os enfermeiros que exercem as suas funções em contexto comunitário possuem atitudes favoráveis à inclusão das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância à enfermagem centrada famílias. Essas atitudes são potencializadas pela formação pós-graduada, quer a formação numa área especializada da enfermagem, quer a formação específica na área da enfermagem de família. |
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Atitudes, Conceções e Práticas dos Enfermeiros na Prestação de Cuidados às Famílias em Cuidados de Saúde PrimáriosEnfermagem FamiliarCuidados de Saúde PrimáriosPrática ProfissionalIntrodução: Assistir as famílias numa perspetiva sistémica, quer para promover a saúde, através do adoção de estilos de vida saudáveis, quer para promover o autocuidado no sentido de diminuir ou aliviar os sofrimentos emocionais, físicos e espirituais da doença, requer o aprofundamento e/ou aquisição de conhecimentos e habilidades de intervenção dirigidas à família. São muitos os fatores que contribuem para que os cuidados de enfermagem se mantenham centrados no indivíduo e não na família, desde as representações dos enfermeiros sobre família e enfermagem de família, a metodologia da organização dos cuidados de enfermagem, a escassez de recursos humanos e materiais até aos conteúdos e metodologias de formação. Metodologia: Os dados foram colhidos através de um questionário on-line constituído por 2 Escalas: “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)”, e “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)”, numa amostra de 244 enfermeiros que exercem funções em Contexto comunitário na Administração Regional de Saúde do Norte. Resultados: Os valores médios obtidos na versão modificada da Escala “Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)” foram superiores a 4 nas subescalas Família: parceiro dialogante e recurso de coping (4,17) e Família: recurso nos cuidados de enfermagem (4,32), e inferiores a 2 na subescala Família como um fardo (1,99). Na Escala “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)” obtivemos valores médios de 2,60 na subescala Perceção da Prática da Enfermagem com Famílias e 3,37 na subescala Importância Atribuída à Enfermagem com Famílias. Conclusão: Os valores obtidos em ambas as escalas evidenciam que os enfermeiros que exercem as suas funções em contexto comunitário possuem atitudes favoráveis à inclusão das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância à enfermagem centrada famílias. Essas atitudes são potencializadas pela formação pós-graduada, quer a formação numa área especializada da enfermagem, quer a formação específica na área da enfermagem de família.Escola Superior de Enfermagem do PortoRepositório ComumBarbieri-Figueiredo, MCReis Santos, MargaridaAndrade, LuísaVilar, Ana IsabelMartinho, JúliaFernandes, Ilda2020-03-23T19:31:25Z20122012-01-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/31850por978-989-96103-6-1info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-04T16:24:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/31850Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:18:39.063104Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Introdução: Assistir as famílias numa perspetiva sistémica, quer para promover a saúde, através do adoção de estilos de vida saudáveis, quer para promover o autocuidado no sentido de diminuir ou aliviar os sofrimentos emocionais, físicos e espirituais da doença, requer o aprofundamento e/ou aquisição de conhecimentos e habilidades de intervenção dirigidas à família. São muitos os fatores que contribuem para que os cuidados de enfermagem se mantenham centrados no indivíduo e não na família, desde as representações dos enfermeiros sobre família e enfermagem de família, a metodologia da organização dos cuidados de enfermagem, a escassez de recursos humanos e materiais até aos conteúdos e metodologias de formação. Metodologia: Os dados foram colhidos através de um questionário on-line constituído por 2 Escalas: “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)”, e “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)”, numa amostra de 244 enfermeiros que exercem funções em Contexto comunitário na Administração Regional de Saúde do Norte. Resultados: Os valores médios obtidos na versão modificada da Escala “Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)” foram superiores a 4 nas subescalas Família: parceiro dialogante e recurso de coping (4,17) e Família: recurso nos cuidados de enfermagem (4,32), e inferiores a 2 na subescala Família como um fardo (1,99). Na Escala “Percepção dos Enfermeiros sobre a Enfermagem com Famílias (PEEF)” obtivemos valores médios de 2,60 na subescala Perceção da Prática da Enfermagem com Famílias e 3,37 na subescala Importância Atribuída à Enfermagem com Famílias. Conclusão: Os valores obtidos em ambas as escalas evidenciam que os enfermeiros que exercem as suas funções em contexto comunitário possuem atitudes favoráveis à inclusão das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância à enfermagem centrada famílias. Essas atitudes são potencializadas pela formação pós-graduada, quer a formação numa área especializada da enfermagem, quer a formação específica na área da enfermagem de família. |
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