Promover a imunidade de grupo para o Vírus do Papiloma Humano nos adolescentes :
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Publication Date: | 2021 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/45570 |
Summary: | O Vírus Papiloma Humano (HPV) é o vírus de transmissão sexual mais difundido e comum, em ambos os sexos, a nível mundial, sendo responsável por vários tipos de cancro (4,5% dos cancros, dos quais 8,6% na mulher e 0,8% no homem). A vacina contra o HPV é a melhor estratégia de prevenção primária, enquanto método de longa duração (Comissão de Vacinas da SPP e SIP, 2020). Em Portugal, a vacina é administrada desde 2008, no sexo feminino. Entrou em outubro de 2020 no Programa Nacional de Vacinação (PNV) para o sexo masculino, a partir dos nascidos desde 2009 (Despacho nº 1234/2019). Foi desenvolvido e implementado um projeto de intervenção comunitária, com a finalidade de promover a adesão à vacina contra o HPV e a compreensão da sua importância pelos adolescentes, inscritos numa Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), e familiares que os acompanham. A população alvo foram os adolescentes da UCSP, com idade para a realização da vacina. Obteve-se uma amostra não probabilística e intencional dos não vacinados, ou com o esquema vacinal incompleto, de acordo com os critérios de inclusão definidos, perfazendo um total de 136 adolescentes, 71 do sexo masculino e 65 do sexo feminino. Para o diagnóstico de situação, foram colhidos e analisados os dados através da plataforma VACINAS, SClinco e RNU. A metodologia utilizada foi a do Planeamento em Saúde e o referencial teórico o Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender (1996). As estratégias utilizadas foram as seguintes: acessibilidade aos cuidados de saúde; educação para a saúde (EpS); literacia em saúde; empowerment e capacitação dos profissionais de saúde. Para as sessões de EpS aos adolescentes, foram criados instrumentos adaptados, informativos e compreensíveis. A avaliação, segundo os indicadores de resultado, demonstra que existiu impacto, percetível pelas taxas de adesão à vacinação, aumento das taxas de cobertura vacinal e aumento na literacia em vacinação. Conclui-se que o projeto contribuiu para melhorar as taxas de imunidade de grupo (prevenção primária) e para que os jovens/famílias fiquem mais capacitados para usar a informação em saúde de modo empoderado (promoção da saúde). |
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Promover a imunidade de grupo para o Vírus do Papiloma Humano nos adolescentes :Intervenção de enfermagem comunitáriaEnfermagem em saúde comunitáriaAdolescenteLiteracia em saúdePromoção da saúdeVacinaçãoPapillomaviridaeO Vírus Papiloma Humano (HPV) é o vírus de transmissão sexual mais difundido e comum, em ambos os sexos, a nível mundial, sendo responsável por vários tipos de cancro (4,5% dos cancros, dos quais 8,6% na mulher e 0,8% no homem). A vacina contra o HPV é a melhor estratégia de prevenção primária, enquanto método de longa duração (Comissão de Vacinas da SPP e SIP, 2020). Em Portugal, a vacina é administrada desde 2008, no sexo feminino. Entrou em outubro de 2020 no Programa Nacional de Vacinação (PNV) para o sexo masculino, a partir dos nascidos desde 2009 (Despacho nº 1234/2019). Foi desenvolvido e implementado um projeto de intervenção comunitária, com a finalidade de promover a adesão à vacina contra o HPV e a compreensão da sua importância pelos adolescentes, inscritos numa Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), e familiares que os acompanham. A população alvo foram os adolescentes da UCSP, com idade para a realização da vacina. Obteve-se uma amostra não probabilística e intencional dos não vacinados, ou com o esquema vacinal incompleto, de acordo com os critérios de inclusão definidos, perfazendo um total de 136 adolescentes, 71 do sexo masculino e 65 do sexo feminino. Para o diagnóstico de situação, foram colhidos e analisados os dados através da plataforma VACINAS, SClinco e RNU. A metodologia utilizada foi a do Planeamento em Saúde e o referencial teórico o Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender (1996). As estratégias utilizadas foram as seguintes: acessibilidade aos cuidados de saúde; educação para a saúde (EpS); literacia em saúde; empowerment e capacitação dos profissionais de saúde. Para as sessões de EpS aos adolescentes, foram criados instrumentos adaptados, informativos e compreensíveis. A avaliação, segundo os indicadores de resultado, demonstra que existiu impacto, percetível pelas taxas de adesão à vacinação, aumento das taxas de cobertura vacinal e aumento na literacia em vacinação. Conclui-se que o projeto contribuiu para melhorar as taxas de imunidade de grupo (prevenção primária) e para que os jovens/famílias fiquem mais capacitados para usar a informação em saúde de modo empoderado (promoção da saúde).Bacatum, ClaudiaRepositório ComumLeitão, Ana Maria de Sousa2023-07-19T13:02:45Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/45570urn:tid:203321642porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-04T15:03:27Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/45570Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:17:43.277547Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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O Vírus Papiloma Humano (HPV) é o vírus de transmissão sexual mais difundido e comum, em ambos os sexos, a nível mundial, sendo responsável por vários tipos de cancro (4,5% dos cancros, dos quais 8,6% na mulher e 0,8% no homem). A vacina contra o HPV é a melhor estratégia de prevenção primária, enquanto método de longa duração (Comissão de Vacinas da SPP e SIP, 2020). Em Portugal, a vacina é administrada desde 2008, no sexo feminino. Entrou em outubro de 2020 no Programa Nacional de Vacinação (PNV) para o sexo masculino, a partir dos nascidos desde 2009 (Despacho nº 1234/2019). Foi desenvolvido e implementado um projeto de intervenção comunitária, com a finalidade de promover a adesão à vacina contra o HPV e a compreensão da sua importância pelos adolescentes, inscritos numa Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), e familiares que os acompanham. A população alvo foram os adolescentes da UCSP, com idade para a realização da vacina. Obteve-se uma amostra não probabilística e intencional dos não vacinados, ou com o esquema vacinal incompleto, de acordo com os critérios de inclusão definidos, perfazendo um total de 136 adolescentes, 71 do sexo masculino e 65 do sexo feminino. Para o diagnóstico de situação, foram colhidos e analisados os dados através da plataforma VACINAS, SClinco e RNU. A metodologia utilizada foi a do Planeamento em Saúde e o referencial teórico o Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender (1996). As estratégias utilizadas foram as seguintes: acessibilidade aos cuidados de saúde; educação para a saúde (EpS); literacia em saúde; empowerment e capacitação dos profissionais de saúde. Para as sessões de EpS aos adolescentes, foram criados instrumentos adaptados, informativos e compreensíveis. A avaliação, segundo os indicadores de resultado, demonstra que existiu impacto, percetível pelas taxas de adesão à vacinação, aumento das taxas de cobertura vacinal e aumento na literacia em vacinação. Conclui-se que o projeto contribuiu para melhorar as taxas de imunidade de grupo (prevenção primária) e para que os jovens/famílias fiquem mais capacitados para usar a informação em saúde de modo empoderado (promoção da saúde). |
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