A procura de explicações no secundário pelos estudantes da Universidade da Madeira

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Main Author: Bento, António
Publication Date: 2014
Other Authors: Ribeiro, Maria Isabel
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/11736
Summary: Este estudo quantifica a procura de explicações, no secundário, pelos alunos que frequentam, atualmente, o ensino superior na RAM. Na recolha de dados que decorreu de outubro a dezembro do ano de 2013, foi utilizado como instrumento um questionário colocado online para todos os estudantes, do 1º ciclo, da Universidade da Madeira. Este estudo é do tipo cross-section e teve como objetivos analisar a natureza, extensão e evolução da procura das explicações nos últimos 3 anos, pelos estudantes da Universidade da Madeira, durante o ensino secundário. Foram inquiridos 213 estudantes com uma média de idades de 22,2 (DP±6,1). Do total de respondentes, 67,5% eram do género feminino e 32,5% eram do género masculino. Ao longo de todo o percurso escolar, a maioria nunca reprovou (56,1%) e 43,9% reprovaram pelo menos uma vez. Do total de estudantes, 45,6% estão atualmente no 1º ano, 23,7% no 2º ano e 30,7% no 3º ano. Durante o ensino secundário um número significativo de estudantes frequentou explicações (44,7%). A procura de explicações por estes alunos foi de 43,1%, 70,6% e 82,4%, no 10º, 11º e 12º ano, respetivamente. No presente trabalho, as disciplinas mais procuradas foram a Matemática (78,4%), Físico-química (19,6%) e Português (9,8%). A maioria dos estudantes optou por frequentar explicações num Centro (51%) funcionando em pequenos grupos de dois a seis estudantes (64,7%). Os gastos mensais pelo uso deste tipo de serviços foram inferiores a 70 euros (80,4%). Dos estudantes que frequentaram explicações no secundário, 29,4% pondera a hipótese de frequentar explicações, também, durante o ensino superior, principalmente, os alunos que frequentam atualmente o 1º ano (34,6%). Por outro lado, 11,8% dos estudantes não conseguem sequer imaginar o seu percurso universitário sem recorrer a este tipo de serviços. Comparativamente ao ano de 2010 registou-se um crescimento da procura de 2 explicações de 18,4%, 43,5% e 66,1% no 10º, 11º e 12º ano, respetivamente. Apesar do agravamento da situação económica e financeira de muitas famílias portuguesas a evolução positiva da procura de explicações foi muito expressiva, sobretudo, no último ano do secundário, facto que, talvez se deva às implicações do fenómeno quer para a aprendizagem quer para a vida futura de quem as frequenta.
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