Internos de Pedopsiquiatria: "O que Esperam do Futuro Enquanto Especialistas?"
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Publication Date: | 2018 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.17/4570 |
Summary: | Introdução: A satisfação com a profissão médica tem sido apontada como factor essencial para a qualidade assistencial, bem-estar dos doentes e a estabilidade dos sistemas de saúde.4 A formação e informação na área de Pedopsiquiatria é parca no ensino escolar e universitário, mesmo nas Faculdades de Medicina. Perante a decisão da escolha de realizar o Internato de Formação Específica de Pedopsiquiatria, o jovem médico depara-se com um conjunto de aprendizagens, desafios, condições de trabalho, cuja a satisfação e correspondência à expectativa prévia, podem ser determinantes no tipo de trabalho que ambicionam realizar enquanto especialistas. Objectivos: Partindo de um estudo que avaliou o grau de satisfação de médicos internos com a especialidade em Portugal*, pretende-se caracterizar a percepção de bem-estar, gestão de expectativas e a satisfação dos Médicos Internos de Pedopsiquiatria com a especialidade. Por fim, compreender o impacto que esta percepção tem na projeção que o jovem médico tem de si e das condições de trabalho, como futuro especialista. Métodos: Foi realizado um estudo transversal da amostra de médicos internos de Pedopsiquiatria Nacional, com recurso a um inquérito realizado online que incluiu o índice de Bem-estar da OMS, perguntas sobre a “satisfação, expectativas e ideias concebidas sobre a especialidade”. Resultados e Conclusões: Do nº total de internos de Pedopsiquiatria a nível nacional (65 internos) participaram no estudo 63% (41 respostas). Verificou-se um índice de Bem-estar superior nos 1º e 4º anos de Internato Médico, o que pode levantar a questão das causas que possam contribuir para a diferença de distribuição. É curioso notar as respostas “em relação à investigação”, 72,5% dos internos consideraram importante para a prática clínica o seu contributo, mas apenas 25% considerou ter tempo suficiente para a leitura de estudos de investigação. 98% considera que é importante o peso do percurso do internato médico e processo formativo no especialista que virá a ser, sendo que 42% não consideram uma “vida mais fácil”. |
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