O estado actual da produção florícola em Trás-os-Montes e Alto Douro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/3966 |
Resumo: | Na região agrária de Trás-os-Montes e Alto Douro (TMAD), a produção de flores surge como uma actividade agrícola em franco desenvolvimento cujo vector crescimento assenta na penetração de mercados. Apesar das condições climatéricas adversas, da concorrência nacional e comunitária e do forte poder negocial dos clientes, o aumento do poder de compra do consumidor e a disponibilidade de fundos comunitários surgem como oportunidades que os jovens agricultores não querem desperdiçar. Na sequência de tal desenvolvimento, a produção de flores em TMAD tem vindo a aumentar, com excepção de 1997. Contudo tal evolução está ainda aquém das expectativas dos floricultores uma vez que as vendas efectivas representam, sensivelmente, 50% das vendas previsonais. Para evitar os efeitos nefastos do clima, a floricultura transmontana desenvolve-se em estufas e assenta, essencialmente, na monocultura do cravo. A sua produção é vendida, em grande parte, a empresas espanholas da Galiza que são, simultaneamente, clientes e fornecedores dos floricultores. Para além do mercado da União Europeia, os floricultores actuam também no mercado nacional e regional fazendo uso da distribuição intensiva, selectiva e exclusiva consoante os mercados nos quais actuam. Embora com alguns problemas, a floricultura transmontana apresenta uma dinâmica que permite perspectivar a continuação do seu desenvolvimento, surgindo a inovação, o desenvolvimento do mercado, o crescimento concentrado e o desenvolvimento do produto como estratégias alternativas capazes de modelar o futuro da produção florícola transmontana. |
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