Profiling das empresas algarvias: a demografia empresarial, a sobrevivência e o encerramento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/10897 |
Resumo: | Este estudo de caso descreve a dinâmica empresarial de empresas empregadoras na região NUT II do Algarve, ao longo do período 1985-2007. A partir da dimensão regional, são desagregadas outras dimensões relativas à dimensão empresarial, emprego, probabilidade de sobrevivência, e o subconjunto de empresas formado pelas designadas “empresas de elevado crescimento” e “gazelas”. O Algarve é, a partir de 2000, a região com a maior taxa de criação de empresas empregadoras do país. Também é a região com o mais elevado crescimento da população de empresas e a segunda com maior densidade empresarial. Apresenta no entanto, uma elevada turbulência empresarial que se deve fundamentalmente ao peso das PMEs, que é o mais elevado do país. Apesar do aumento do número de empresas de elevado crescimento e da sua força de trabalho, a região perde relevância no contexto nacional. Em 1990, o emprego nas empresas de elevado crescimento era o mais elevado de todas as regiões portuguesas, mas sofreu a maior quebra regional, para cerca de metade. A dimensão média empresarial cai substancialmente na região, afectando também empresas gazelas, que em 15 anos perdem em média 17 trabalhadores, e as empresas de elevado crescimento, que perdem 11 trabalhadores em 17 anos. No Algarve, 50% das empresas morre entre os 5 e os 6 anos e vida. Após 18 anos, apenas 24% das empresas se mantém em actividade. A performance comparativa de sobrevivência das empresas algarvias, não sendo tão boa como a da região Centro, não apresenta os problemas de outras regiões, mais afetadas por reestruturações ligadas ao sector industrial. |
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