Implicações do treino bilateral no uso de estratégias compensatórias durante o gesto de alcance em indivíduos após acidente vascular encefálico
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| Publication Date: | 2015 |
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| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.22/10199 |
Summary: | Introdução: Após lesão do sistema nervoso é frequente observar-se alteração da funcionalidade do membro superior (MS), com o recurso a movimentos compensatórios como estratégia para concretizar tarefas. O treino bilateral consiste numa abordagem direcionada para a recuperação do MS e parece produzir resultados eficientes na reabilitação do gesto de alcance. Existe, no entanto, alguma divergência quanto aos efeitos desta abordagem na restituição da sua funcionalidade. Objetivo: Averiguar as implicações do treino bilateral no uso de estratégias compensatórias no gesto de alcance com o MS contralesional após acidente vascular encefálico (AVE). Métodos: Participaram neste estudo 14 indivíduos, 7 incluídos no grupo controlo (GC) e 7 incluídos no grupo treino bilateral (CTB). Para inclusão no estudo, todos os indivíduos tinham de estar a realizar fisioterapia para reabilitação após evento único de AVE. Adicionalmente, os indivíduos do GTB foram sujeitos a estratégias de treino bilateral simétrico (total de 16 sessões). Para avaliar as estratégias compensatórias utilizou-se a Escala de Alcance para Utentes após Acidente Vascular Cerebral (alvo próximo e alvo distante) (RPS). Recorreu-se a estatística descritiva, aos testes de Wilcoxon e de Mann-Whitney (α=0,05). Resultados: Antes da intervenção, o GC e o GTB não apresentaram diferenças significativas (p>0,05) na RPS (alvos próximo e distante). Após a intervenção, o GTB apresentou medianas significativamente superiores (p<0,05) ao GC (alvo próximo: 9±7,0 GC, 18±3,0 GTB; alvo distante: 7±7,5 GC, 18±3,0 GTB). Quando analisada a evolução intra-grupo, observou-se que as diferenças encontradas no GC apenas tiveram significado estatístico na RPS alvo próximo enquanto o GTB evidenciou diferenças estatisticamente significativas para as duas distâncias. Conclusão: Face aos achados encontrados pode concluir-se que, para esta amostra, o recurso a estratégias de treino bilateral como coadjuvante à neuroreabilitação após AVE parece refletir-se em menos estratégias compensatórias no gesto de alcance com o MS contralesional. |
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Implicações do treino bilateral no uso de estratégias compensatórias durante o gesto de alcance em indivíduos após acidente vascular encefálicoTreino bilateralalcanceestratégias compensatóriasacidente vascular encefálico.Introdução: Após lesão do sistema nervoso é frequente observar-se alteração da funcionalidade do membro superior (MS), com o recurso a movimentos compensatórios como estratégia para concretizar tarefas. O treino bilateral consiste numa abordagem direcionada para a recuperação do MS e parece produzir resultados eficientes na reabilitação do gesto de alcance. Existe, no entanto, alguma divergência quanto aos efeitos desta abordagem na restituição da sua funcionalidade. Objetivo: Averiguar as implicações do treino bilateral no uso de estratégias compensatórias no gesto de alcance com o MS contralesional após acidente vascular encefálico (AVE). Métodos: Participaram neste estudo 14 indivíduos, 7 incluídos no grupo controlo (GC) e 7 incluídos no grupo treino bilateral (CTB). Para inclusão no estudo, todos os indivíduos tinham de estar a realizar fisioterapia para reabilitação após evento único de AVE. Adicionalmente, os indivíduos do GTB foram sujeitos a estratégias de treino bilateral simétrico (total de 16 sessões). Para avaliar as estratégias compensatórias utilizou-se a Escala de Alcance para Utentes após Acidente Vascular Cerebral (alvo próximo e alvo distante) (RPS). Recorreu-se a estatística descritiva, aos testes de Wilcoxon e de Mann-Whitney (α=0,05). Resultados: Antes da intervenção, o GC e o GTB não apresentaram diferenças significativas (p>0,05) na RPS (alvos próximo e distante). Após a intervenção, o GTB apresentou medianas significativamente superiores (p<0,05) ao GC (alvo próximo: 9±7,0 GC, 18±3,0 GTB; alvo distante: 7±7,5 GC, 18±3,0 GTB). Quando analisada a evolução intra-grupo, observou-se que as diferenças encontradas no GC apenas tiveram significado estatístico na RPS alvo próximo enquanto o GTB evidenciou diferenças estatisticamente significativas para as duas distâncias. Conclusão: Face aos achados encontrados pode concluir-se que, para esta amostra, o recurso a estratégias de treino bilateral como coadjuvante à neuroreabilitação após AVE parece refletir-se em menos estratégias compensatórias no gesto de alcance com o MS contralesional.REPOSITÓRIO P.PORTOFerreira, Maria Rosália da Silva Crespo e2017-08-21T10:20:46Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/10199porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-07T10:14:57Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/10199Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T00:44:24.064269Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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