Prevenção e controlo das infeções e resistência aos antimicrobianos:
| Main Author: | |
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| Publication Date: | 2022 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/44219 |
Summary: | No âmbito do protocolo de colaboração entre a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) e a Direção Geral da Saúde (DGS) realizou-se uma avaliação do do Plano Nacional de Segurança do Doente (PNSD) 2015 -2020. Na presente dissertação faz-se a análise do objetivo estratégico 9 do referido plano “Prevenir e controlar as infeções e as resistências aos antimicrobianos” através do acesso à base da DGS com os dados do PNSD de 2015 a 2019 inclusive. Objetivo: Responder à questão “Qual o nível de implementação do objetivo estratégico 9.º do PNSD 2015-2020?”. Nesse sentido procurou-se compreender nomeadamente em relação às metas estabelecidas se foi possível “atingir uma taxa de prevalência de infeção hospitalar de 8%” e “uma taxa de MRSA de 20%”; bem como reduzir “em 50%, face a 2014, o consumo de antimicrobianos”, ” de carbapenemes” e “de quinolonas. Metodologia: Estudo quantitativo e retrospetivo resultante de um instrumento em forma de questionário, aplicado pela DGS às instituições do SNS de Portugal continental junto das suas Comissões da Qualidade e Segurança (CQS). Resultados: Os dados obtidos permitem relacionar as várias questões com o objetivo em estudo, enquadrando-se em várias dimensões, nomeadamente a vigilância epidemiológica das infeções descritas previamente, o controlo da administração de antibioterapia e o feixe de intervenções adotado e a adotar. Destacam-se alguns resultados, como a evolução favorável e maioritariamente sim na monitorização das IACS e de acordo com os programas de vigilância europeia e nacional, embora se assuma noutra questão que esta vigilância não assume um carater frequente na maioria das instituições; verifica-se, efetivamente, uma redução na taxa infeções associadas a MRSA. Ainda neste contexto, apesar de se compreender respostas maioritariamente negativas na implementação da norma da DGS/PPCIRA para a prevenção e controlo de MRSA, simultaneamente denota-se um aumento progressivo de respostas positivas, assinalando-se uma tendência para a melhoria de resultados, embora seja possível perceber que as respostas negativas estão interligadas com a ausência na aplicação de uma avaliação do risco individual na admissão. Observa-se, também, que as instituições têm implementado um programa de apoio à prescrição de antimicrobianos, verificando-se uma resposta favorável, por exemplo, na diminuição do consumo de quinolonas. Em termos da adoção de feixe de intervenções verifica-se um aumento no número de instituições que identifica esse feixe na prevenção da infeção do local cirúrgico, bem como uma maior monitorização da adesão dos profissionais à higienização das mãos, confirmando-se uma preocupação das instituições em definir programas de formação referentes à prevenção e controlo da infeção e resistência a antimicrobianos, inclusive através da formação de profissionais recém admitidos. Conclusão: Não foi possível avaliar a evolução das instituições nas questões apresentadas pela anonimização da base, embora esse controlo seja efetuado pelo Departamento da Qualidade em Saúde (DQS) da DGS, contudo, é possível obter resultados gerais desta análise, permitindo uma comparação na evolução nas diferentes tipologias institucionais e anos. Assim, sugere-se estabelecer novas metas que permitam uma avaliação no sentido de reforçar em planos futuros a problemática das IACS e do consumo de antimicrobianos, bem como a elaboração de instrumentos que permitam aferir as metas que venham a ser desenvolvidas. Por outro lado, sugere-se a utilização de instrumentos de auditoria a aplicar pelas entidades de saúde, facilitando a sua comparação, e tendo em consideração a tipologia de instituição, bem como aprofundar o modelo de acompanhamento das instituições conducente à sua certificação e acreditação pelo Ministério da Saúde de forma mais efetiva. |
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Prevenção e controlo das infeções e resistência aos antimicrobianos:impacto das medidas do Plano Nacional de Segurança do DoenteAdministração em enfermagemGestão em saúdeResistência microbiana a medicamentosInfeçõesInfeção hospitalarNo âmbito do protocolo de colaboração entre a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) e a Direção Geral da Saúde (DGS) realizou-se uma avaliação do do Plano Nacional de Segurança do Doente (PNSD) 2015 -2020. Na presente dissertação faz-se a análise do objetivo estratégico 9 do referido plano “Prevenir e controlar as infeções e as resistências aos antimicrobianos” através do acesso à base da DGS com os dados do PNSD de 2015 a 2019 inclusive. Objetivo: Responder à questão “Qual o nível de implementação do objetivo estratégico 9.º do PNSD 2015-2020?”. Nesse sentido procurou-se compreender nomeadamente em relação às metas estabelecidas se foi possível “atingir uma taxa de prevalência de infeção hospitalar de 8%” e “uma taxa de MRSA de 20%”; bem como reduzir “em 50%, face a 2014, o consumo de antimicrobianos”, ” de carbapenemes” e “de quinolonas. Metodologia: Estudo quantitativo e retrospetivo resultante de um instrumento em forma de questionário, aplicado pela DGS às instituições do SNS de Portugal continental junto das suas Comissões da Qualidade e Segurança (CQS). Resultados: Os dados obtidos permitem relacionar as várias questões com o objetivo em estudo, enquadrando-se em várias dimensões, nomeadamente a vigilância epidemiológica das infeções descritas previamente, o controlo da administração de antibioterapia e o feixe de intervenções adotado e a adotar. Destacam-se alguns resultados, como a evolução favorável e maioritariamente sim na monitorização das IACS e de acordo com os programas de vigilância europeia e nacional, embora se assuma noutra questão que esta vigilância não assume um carater frequente na maioria das instituições; verifica-se, efetivamente, uma redução na taxa infeções associadas a MRSA. Ainda neste contexto, apesar de se compreender respostas maioritariamente negativas na implementação da norma da DGS/PPCIRA para a prevenção e controlo de MRSA, simultaneamente denota-se um aumento progressivo de respostas positivas, assinalando-se uma tendência para a melhoria de resultados, embora seja possível perceber que as respostas negativas estão interligadas com a ausência na aplicação de uma avaliação do risco individual na admissão. Observa-se, também, que as instituições têm implementado um programa de apoio à prescrição de antimicrobianos, verificando-se uma resposta favorável, por exemplo, na diminuição do consumo de quinolonas. Em termos da adoção de feixe de intervenções verifica-se um aumento no número de instituições que identifica esse feixe na prevenção da infeção do local cirúrgico, bem como uma maior monitorização da adesão dos profissionais à higienização das mãos, confirmando-se uma preocupação das instituições em definir programas de formação referentes à prevenção e controlo da infeção e resistência a antimicrobianos, inclusive através da formação de profissionais recém admitidos. Conclusão: Não foi possível avaliar a evolução das instituições nas questões apresentadas pela anonimização da base, embora esse controlo seja efetuado pelo Departamento da Qualidade em Saúde (DQS) da DGS, contudo, é possível obter resultados gerais desta análise, permitindo uma comparação na evolução nas diferentes tipologias institucionais e anos. Assim, sugere-se estabelecer novas metas que permitam uma avaliação no sentido de reforçar em planos futuros a problemática das IACS e do consumo de antimicrobianos, bem como a elaboração de instrumentos que permitam aferir as metas que venham a ser desenvolvidas. Por outro lado, sugere-se a utilização de instrumentos de auditoria a aplicar pelas entidades de saúde, facilitando a sua comparação, e tendo em consideração a tipologia de instituição, bem como aprofundar o modelo de acompanhamento das instituições conducente à sua certificação e acreditação pelo Ministério da Saúde de forma mais efetiva.Gaspar, Maria FilomenaRepositório ComumRosado, João Pedro Pereira2023-03-17T15:02:08Z20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/44219urn:tid:203094727porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-04T15:05:16Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/44219Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:17:57.720495Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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No âmbito do protocolo de colaboração entre a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) e a Direção Geral da Saúde (DGS) realizou-se uma avaliação do do Plano Nacional de Segurança do Doente (PNSD) 2015 -2020. Na presente dissertação faz-se a análise do objetivo estratégico 9 do referido plano “Prevenir e controlar as infeções e as resistências aos antimicrobianos” através do acesso à base da DGS com os dados do PNSD de 2015 a 2019 inclusive. Objetivo: Responder à questão “Qual o nível de implementação do objetivo estratégico 9.º do PNSD 2015-2020?”. Nesse sentido procurou-se compreender nomeadamente em relação às metas estabelecidas se foi possível “atingir uma taxa de prevalência de infeção hospitalar de 8%” e “uma taxa de MRSA de 20%”; bem como reduzir “em 50%, face a 2014, o consumo de antimicrobianos”, ” de carbapenemes” e “de quinolonas. Metodologia: Estudo quantitativo e retrospetivo resultante de um instrumento em forma de questionário, aplicado pela DGS às instituições do SNS de Portugal continental junto das suas Comissões da Qualidade e Segurança (CQS). Resultados: Os dados obtidos permitem relacionar as várias questões com o objetivo em estudo, enquadrando-se em várias dimensões, nomeadamente a vigilância epidemiológica das infeções descritas previamente, o controlo da administração de antibioterapia e o feixe de intervenções adotado e a adotar. Destacam-se alguns resultados, como a evolução favorável e maioritariamente sim na monitorização das IACS e de acordo com os programas de vigilância europeia e nacional, embora se assuma noutra questão que esta vigilância não assume um carater frequente na maioria das instituições; verifica-se, efetivamente, uma redução na taxa infeções associadas a MRSA. Ainda neste contexto, apesar de se compreender respostas maioritariamente negativas na implementação da norma da DGS/PPCIRA para a prevenção e controlo de MRSA, simultaneamente denota-se um aumento progressivo de respostas positivas, assinalando-se uma tendência para a melhoria de resultados, embora seja possível perceber que as respostas negativas estão interligadas com a ausência na aplicação de uma avaliação do risco individual na admissão. Observa-se, também, que as instituições têm implementado um programa de apoio à prescrição de antimicrobianos, verificando-se uma resposta favorável, por exemplo, na diminuição do consumo de quinolonas. Em termos da adoção de feixe de intervenções verifica-se um aumento no número de instituições que identifica esse feixe na prevenção da infeção do local cirúrgico, bem como uma maior monitorização da adesão dos profissionais à higienização das mãos, confirmando-se uma preocupação das instituições em definir programas de formação referentes à prevenção e controlo da infeção e resistência a antimicrobianos, inclusive através da formação de profissionais recém admitidos. Conclusão: Não foi possível avaliar a evolução das instituições nas questões apresentadas pela anonimização da base, embora esse controlo seja efetuado pelo Departamento da Qualidade em Saúde (DQS) da DGS, contudo, é possível obter resultados gerais desta análise, permitindo uma comparação na evolução nas diferentes tipologias institucionais e anos. Assim, sugere-se estabelecer novas metas que permitam uma avaliação no sentido de reforçar em planos futuros a problemática das IACS e do consumo de antimicrobianos, bem como a elaboração de instrumentos que permitam aferir as metas que venham a ser desenvolvidas. Por outro lado, sugere-se a utilização de instrumentos de auditoria a aplicar pelas entidades de saúde, facilitando a sua comparação, e tendo em consideração a tipologia de instituição, bem como aprofundar o modelo de acompanhamento das instituições conducente à sua certificação e acreditação pelo Ministério da Saúde de forma mais efetiva. |
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