Gestão da dor na pessoa em situação crítica impossibilitada da sua autoavaliação :

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Main Author: Niza, Paula Cristina Pinto Simas
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/25327
Summary: Embora seja um tema atual, sujeito a instituição de normas e atualizações constantes (Ordem dos Enfermeiros, 2008), a dor contínua a ser um problema de saúde (Stites, 2013). A maioria das situações de cuidados de saúde têm dor associada, cabendo aos profissionais desenvolver uma abordagem eficaz (Direção-Geral da Saúde, 2003). A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável (International Association for the Study of Pain, 2010). Esta definição remete-nos para a natureza subjetiva da dor, o que justifica privilegiar a autoavaliação como melhor forma de avaliação (Rahu et al., 2015). Quando se trata de uma pessoa em situação crítica, submetida a ventilação mecânica invasiva, sedada e/ou inconsciente, a autoavaliação da dor fica comprometida, verificando-se um risco acrescido de inadequada gestão da dor (Doran, 2011; Herr & Mccaffery, 2011). O enfermeiro tem não só o dever de avaliar a dor na pessoa em situação crítica, como também de identificar e planear intervenções adequadas ao seu controlo intervindo na sua gestão (Ordem dos Enfermeiros, 2008). Com o objetivo de desenvolver competências especializadas de enfermagem no cuidado à pessoa em situação crítica impossibilitada de autoavaliar a dor, foi realizado um estágio em dois contextos de saúde: serviço de urgência e unidade de cuidados intensivos. O presente relatório pretende revelar este percurso formativo, através da descrição, análise e reflexão das atividades realizadas, bem como as principais competências desenvolvidas, nomeadamente, basear a práxis clínica em sólidos padrões de conhecimento, promover a melhoria contínua da qualidade dos cuidados, prestar cuidados à pessoa em situação emergente e na antecipação da instabilidade e risco de falência orgânica e demonstrar conhecimentos e habilidades na gestão diferenciada da dor e do bem-estar da pessoa em situação crítica, otimizando as respostas. O referencial Teórico do Conforto de Katharine Kolcaba norteou este percurso de desenvolvimento de competências em enfermagem.
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