Avaliação da dor: 5º sinal vital: um projecto de in tervenção-acção

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Main Author: Dantas, F
Publication Date: 2011
Other Authors: Flores, R
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.10/562
Summary: Dor associa-se, ou é descrita como associada, a uma lesão tecidular concreta ou potencial, embora se possa definir como uma experiência multidimensional desagradável, que envolve não só a componente sensorial como uma componente emocional da pessoa que a sofre. A Dor e os efeitos da sua terapêutica têm de ser valorizados e sistematicamente diagnosticados, avaliados e registados pelos profissionais de saúde, como uma boa prática altamente humanizante, na abordagem das pessoas, de todas as idades, que sofram de Dor Aguda ou Dor Crónica, qualquer que seja a sua origem. O estudo de investigação-acção “Avaliação e registo do 5º Sinal Vital, no Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca”, surgiu para dar resposta à Circular Normativa Nº 09/DGCG de 14/06/2003 da Direcção Geral de Saúde e decorreu em 2009 e 2010. A finalidade deste estudo foi identificar como estava a ser efectuada a avaliação e registo do 5º sinal vital nos serviços de internamento de adultos com excepção das unidades de cuidados intensivos, de forma a: Sensibilizar para a melhoria dos cuidados ao doente com dor. Identificar os factores que caracterizam a dor. Identificar as competências do enfermeiro na aplicação de técnicas não farmacológicas de controlo da dor. Registar a avaliação e a caracterização da dor de forma sistemática. Identificar necessidades de formação dos profissionais de saúde na avaliação e controlo da dor. Propor plano de formação, para os profissionais de saúde, sobre avaliação, controlo e registo da dor. Monitorizar os registos da dor. Assim, elaboramos uma folha de monitorização e aplicamos em 4 processos por serviço: a primeira monitorização permitiu fazer um diagnóstico de situação e delinear as intervenções, com a segunda monitorização fizemos a avaliação das intervenções aplicadas. Os resultados encontrados demonstram uma melhoria do registo da dor em folha de gráfico de sinais vitais e uma melhoria da caracterização da dor em diário de enfermagem, nomeadamente no que respeita à localização e impacto da dor nas actividades de vida diária. Verificou-se ainda uma melhoria de registos das intervenções autónomas aplicadas no controlo da dor e dos registos da terapêutica administrada. A dor física é uma sensação que pode ser alterada por crenças, mitos, estado emocional ou psicológico, sendo importante estabelecer uma comunicação clara e saber o que a pessoa pensa sobre a sua situação de saúde. Cuidar de uma pessoa em sofrimento envolve a compreensão das experiências, dos valores, das crenças, das significações e expectativas da mesma. O enfermeiro tem de desenvolver competências de forma a avaliar o sofrimento e construir o plano terapêutico que evidencie uma atitude de ajuda, direccionada às necessidades, com respeito pela individualidade da pessoa.
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