Níveis de atividade física em estudantes de enfermagem: Estudo preliminar

• Autor(a) principal: Cruz, Arménio Guardado
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Outros
• Idioma: spa
• Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=iuPGhrvX
• topic: Atividade física; sedentarismo; estudantes de enfermagem; IPAQ

Enquadramento teórico A prática de atividade física (AF) entre estudantes de enfermagem não cumpre globalmente com as diretrizes de AF recomendadas pela OMS (2020) de prática de 30 min ou mais de AF de intensidade moderada 5 dias / semana ou 20 min de atividade física de intensidade vigorosa em 3 dias por semana para promover a saúde (FitzGerald, 2015; Walsh et al., 2020). Esta situação, para além das implicações que pode ter na saúde física e mental, pode influenciar os futuros enfermeiros em relação à atenção na promoção da AF dos seus utentes. Objetivos - Caraterizar os níveis de AF de estudantes de enfermagem - Determinar associações entre o nível de AF e fatores sociodemográficos Metodologia Estudo observacional, transversal, descritivo-correlacional, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 247 estudantes da licenciatura de enfermagem. Aplicou-se um questionário via on-line com questões de caraterização sociodemográfica e a versão curta do Questionário Internacional de Avaliação da Atividade Física (IPAQ), tendo sido salvaguardados os aspetos éticos. Resultados Da nossa amostra de estudantes, 88.7% são do género feminino e 61.1% apresentam idades até aos 20 anos. Os homens registam maior prevalência de AF moderada (42,9%) e alta (39,3%), sobretudo os que frequentam respetivamente os 1º (17,1%) e 2º (68,4%) anos. Observaram-se associações baixas, mas significativas, entre a AF (Total Met-min/semana) e o género. Conclusão Confirmaram-se níveis de AF baixos em relação às recomendações da OMS que podem ter impacto a breve e médio prazo na saúde física e mental dos estudantes. Apesar dos conteúdos programáticos desenvolvidos no curso, é urgente desenvolver estratégias de intervenção para a promoção de AF entre os estudantes.