Violência, bullying e indisciplina na escola: violência e clima escolar, uma intervenção global
| Autor(a) principal: | |
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| Data de Publicação: | 2013 |
| Outros Autores: | |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/26017 |
Resumo: | Atualmente as escolas não podem, em momento algum, renunciar ao seu papel de instituições corresponsáveis pela promoção da saúde psicossocial entre a população infanto-juvenil. Neste sentido, a escola não pode manifestar qualquer tipo de tolerância em relação a qualquer forma de violência juvenil que ocorra no seu seio. Trata-se de um problema cada vez mais frequente, com graves consequências e que não pode ser menosprezado. Por outro lado, para que a escola possa cumprir a sua principal missão - a obtenção do sucesso educativo - é fulcral a existência de um clima escolar seguro, inclusivo e respeitador, onde os professores possam ensinar e os alunos aprender. Para tal, há que desenvolver no interior das escolas uma cultura que não é condicente com quaisquer atos de agressão física, verbal ou relacional. Para evitar comportamentos indisciplinados ou mesmo violentos é necessário que o aluno se sinta totalmente integrado na sua realidade escolar, seja a nível relacional como a nível da motivação que possuí pelos estudos. O propósito deste artigo é enquadrar concetualmente a problemática da violência escolar e de analisar a sua relação com o clima das escolas. Pretende-se igualmente fundamentar a necessidade de uma intervenção concertada e de âmbito global, assim como, fornecer uma perspetiva das várias áreas de intervenção sobre as quais é possível agir. Dos resultados apresentados pelos estudos consultados concluímos que a alteração do clima escolar e a prevenção das situações que obstam à sua melhoria é um processo que requer o comprometimento de toda a comunidade educativa, um diagnóstico diligente dos problemas e uma implementação meticulosa das estratégias selecionadas. Posteriormente, uma avaliação contínua dá-nos orientações para ajustar e melhorar a intervenção, substituir estratégias menos eficazes ou adaptá-las a alterações ocorridas no próprio envolvimento escolar. Se por um lado temos de ser rígidos e intransigentes no combate a certos comportamentos disruptivos que ocorrem em contexto escolar, por outro, há que estimular continuamente os alunos para as boas práticas de convivialidade e de relacionamento interpessoal. Um ambiente escolar desfavorável constitui uma fonte de vulnerabilidades à integração e segurança de toda a comunidade educativa. |
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