Anticoagulação oral em pacientes submetidos a tratamento médico-dentário: proposta de normas terapêuticas
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/18136 |
Summary: | As doenças cardiovasculares são atualmente um grande problema de saúde pública. Fatores como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, hábitos alimentares e o próprio envelhecimento natural do indivíduo levam ao surgimento de alterações metabólicas e fisiológicas no organismo que se traduzem numa maior ocorrência destas doenças. Muitas vezes, o seu tratamento passa pela administração de fármacos anticoagulantes, que possuem como objetivo terapêutico principal a redução significativa da coagulação sanguínea sem aumentar significativamente o risco hemorrágico, prevenindo assim a formação de trombos, o que acaba por proteger o paciente da ocorrência de eventos tromboembólicos fatais. Na terapêutica crónica normalmente são utilizados os antagonistas da vitamina K (AVK), onde se destaca a varfarina e mais recentemente os novos anticoagulantes orais (NACO) como o dabigatrano etexilato, rivaroxabano, apixabano edoxabano. Devido ao aumento da prevalência de doenças cardiovasculares com mais indivíduos a realizar terapêutica anticoagulante e já que tendência atual é a de manter e conservar a dentição é expectável que o médico dentista se depare cada vez mais com pacientes anticoagulados que necessitem de realizar tratamentos médico-dentários. Embora existam várias publicações acerca desta temática, a gestão dos pacientes anticoagulados sujeitos a estas intervenções continua a suscitar muitas questões entre a classe médica. Uma vez que certos procedimentos dentários acarretam algum grau de hemorragia, é importante que o médico dentista consiga avaliar tanto o risco tromboembólico de cessar a terapêutica anticoagulante como o risco hemorrágico se continuar no mesmo regime terapêutico. A prévia avaliação detalhada do paciente permite que o clínico execute os seus procedimentos com mais segurança e prepara-o para possíveis complicações. Objetivos: Rever quais os fármacos anticoagulantes disponíveis no mercado português; Aferir o que indicam as guidelines atualmente existentes na gestão do paciente a realizar terapia anticoagulante oral e que necessite de realizar simultaneamente tratamentos médico-dentários; Propor normas terapêuticas de atuação. |
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