Reconstituição da paleobatimetria do Oceano Atlântico Norte: uma abordagem em SIG

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Main Author: Simões, Nuno André Ramos
Publication Date: 2014
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/8335
Summary: O Oceano Atlântico Norte é uma região de grande interesse científico em Paleoceanografia, tendo, desta forma, dado origem à recolha de uma grande quantidade de testemunhos sedimentares e, consequentemente, a uma proliferação de dados. Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) constituem uma ferramenta fundamental no tratamento desta informação e nomeadamente para o principal objetivo deste trabalho: a reconstrução paleobatimétrica. No entanto, uma vez que o Oceano Atlântico Norte apresenta uma grande extensão, optou-se por reconstruir a paleobatimetria de duas áreas mais reduzidas com características geomorfológicas e oceanográficas distintas (área do golfo de Cádiz e área em torno da Islândia). Do ponto vista da modelação, a paleobatimetria depende da variação do nível do mar mas igualmente de outras variáveis características da paleo-topografia marinha (batimetria atual, modelos de idade). Assim, foram criadas quatro bases de dados de paleobatimetria (BD1, BD2, BD3 e BD4), incluindo diferentes hipóteses de trabalho e representado informação cada vez mais pormenorizada até à BD4. Seguidamente, aplicaram-se três métodos de interpolação (Inverse Distance Weighted (IDW), Triangular-Irregual Network (TIN), Krigagem Ordinária) para cada BD nas duas áreas, de modo a avaliar e escolher qual o melhor modelo de paleobatimetria. Em ambas as áreas, foi a interpolação o KRI3.2 que apresentou os melhores resultados. De um ponto de vista geomorfológico, as maiores variações observadas estão relacionadas com o período de reconstituição escolhido, nomedamente o Último Máximo Glaciar e consequentemente a variação eustática do nível do mar (120m). Assim, observa-se que no golfo de Cádiz, a área da plataforma durante o UMG apresentava 29% da área da plataforma atual, enquanto que na área em torno da Islândia esse valor é de 43%. Finalmente, apresenta-se igualmente a carta de acumulação sedimentar para os últimos 20 000 anos que permite igualmente realizar uma reconstrução paleobatimétrica de maior resolução espacial quando sobreposta à paleobatimetria atual.
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