Bem-estar subjetivo de idosos institucionalizados: da construção da autonomia à construção da autoestima
| Autor(a) principal: | |
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| Data de Publicação: | 2015 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/2472 |
Resumo: | O processo de envelhecimento é caracterizado pela presença de défices motores e cognitivos que prejudicam a autonomia do idoso. Com o objetivo de perceber em que medida o grau de autonomia do idoso afeta a sua autoestima, delineou-se um estudo descritivo e exploratório, adotando-se uma abordagem mista na recolha e tratamento de dados. Utilizaram-se como instrumentos de avaliação e recolha de dados a Escala de Barthel (EB) e a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR), a entrevista, a análise documental e a observação naturalista. O estudo, assenta numa amostra de adultos em idade avançada (n=12), com idades compreendidas entre os 56 e os 90 anos, residentes no Lar Social do Arrabal. Os resultados revelam que no que diz respeito ao nível de autonomia, os níveis grave e moderado são os níveis onde a amostra apresenta os valores mais baixos de autoestima e que os utentes independentes detêm a pontuação mais elevada na EAR o que leva a concluir que, nesta amostra, quanto maior o nível de dependência da pessoa, mais baixa é a sua autoestima. Por fim, tendo em conta os resultados, construiu-se um artefacto de suporte ao cuidador, para intervenção com os idosos. Considerou-se essencial a intervenção psicológica, com o objetivo de promover a estimulação cognitiva, dotando os idosos de estratégias de coping para lidar com a diminuição da sua autonomia e com as alterações do seu corpo inerentes à idade, promovendo a adaptação ao contexto institucional, e neste sentido aumentando a interação grupal. A estimulação da mobilidade física é também um ponto de intervenção, para que o idoso desenvolva capacidades que diminuam ou retardem o seu nível de dependência. |
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