A importância da medicina dentária forense na identificação dos corpos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/52298 |
Resumo: | Em 2021, a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) em Portugal contava com 12.235 profissionais dedicados à saúde buco-dentária. No entanto, os dentistas podem ser solicitados para identificar as vítimas, quer por razões criminais, sociais, matrimoniais ou financeiras. Além dos seus cuidados diários, desempenham um papel crucial na medicina dentária forense. Os tratamentos e os registos dos pacientes são únicos graças às técnicas modernas, como a extração de ADN, a análise de saliva e as radiografias. Estes métodos criam impressões que comprovam a unicidade de cada boca. Cada indicador anatómico, patológico, fisiológico e terapêutico é minuciosamente examinado para identificar um cadáver. Os dentes e os tecidos associados, bem como algumas restaurações, possuem uma resistência natural ao fogo, à erosão e aos produtos químicos. Esta resistência faz dos dentes um meio preciso e fiável para identificar vítimas, especialmente quando os corpos estão carbonizados ou em estado avançado de decomposição. Esta área, chamada medicina dentária forense, foi oficialmente reconhecida graças aos trabalhos do Dr. Amödeo e ao seu livro "A Arte Dentária em Medicina Legal", publicado em 1898. Desde então, esta disciplina foi integrada no sistema judicial. A medicina dentária forense é frequentemente utilizada em casos criminais e catástrofes naturais. Por exemplo, desempenhou um papel essencial no acidente de avião na Baía de Botany, na Austrália, em 1961. Destaca-se pela sua capacidade de identificar falecidos quando os métodos tradicionais, como o reconhecimento visual ou as impressões digitais, não são mais possíveis. Em resumo, embora o principal objetivo dos dentistas seja manter a saúde buco-dentária dos seus pacientes, a sua experiência em medicina forense é indispensável para a identificação de pessoas falecidas em situações extremas, reforçando assim o seu papel na justiça e na sociedade. |
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